Partilho aqui este brevíssimo e improvisado vídeo que
gravei em frente da estátua do grande Reformador Protestante Ulrich Zwingli em
Zurique, Suíça, sob o tema: “A Falsa Questão de Abertura da Igreja ao Mundo”.
Nele refutei manifestamente este falacioso, infundado e maléfico entendimento
que visa, em última instância, enfraquecer e consequentemente destruir a Igreja
do Senhor Jesus Cristo. Sustentam os tais críticos do Cristianismo, coadjuvados
neste diabólico propósito pelos falsos Cristãos, de que a Igreja deve abrir-se
ao mundo para assim poder atrair mais pessoas para o seu seio. Abertura esta
que, segundo eles, prende-se sobretudo com a ordenação das mulheres ao
ministério pastoral, adopção do ecumenismo bíblico, aceitação da prática
homossexual e o seu casamento, bem como não censurar o aborto, a eutanásia e o
divórcio, etc.
Levados por este perigoso vento de doutrina e ondas da
pós-modernidade, muitas igrejas no Ocidente, particularmente aqui na Europa,
têm renegado deliberadamente as suas origens fundacionais instauradas pelo
Senhor Jesus Cristo e reconfirmadas pelos Santos Apóstolos. Tanto que, por esta
razão, mesmo com toda esta propalada e tautológica abertura “civilizacional”
assente num liberalismo teológico sem precedentes, a Igreja não tem estado a
atrair mais pessoas aqui na Europa para dentro dela, antes pelo contrário, ela
está cada vez mais herética, estagnada, velha e menos comprometida com os
impolutos Princípios e Valores do Evangelho.
A título exemplificativo, para testar esta nossa
afirmação, veja-se a realidade das igrejas nos países escandinavos,
especialmente na Suécia, onde o mundanismo apoderou-se completamente do
Cristianismo, mesmo assim só dois porcento vai à Igreja e estão parcialmente
comprometidos com ela. Na Suécia as mulheres podem ser bispos, tal como os
homossexuais. Estes, por sua vez, podem casar pela igreja sem problema, ou
seja, aprovam o casamento homossexual e convivem bem com o ecumenismo
bíblico-teológico. Apesar de toda esta grande e ampla abertura da igreja sueca
aos “avanços civilizacionais” do presente século mau em que estamos
submergidos, ela continua a minguar no caminho da autodestruição, tal como
muitas outras igrejas aqui na Europa.
Por isso, este entendimento minimalista e redutor de
que a Igreja tem de se abrir ao mundo para poder atrair mais pessoas não passa
de um falatório inútil dos ateus, agnósticos e descrentes em geral que visa, em
última instância, destruir a Igreja do Senhor Jesus Cristãos. Estas pessoas, em
abono da verdade, são dissimuladamente anti-Evangelho, anti-Santidade,
anti-Cristianismo, anti-Igreja e anti-Cristo, que não querem ver a afirmação e
o sucesso missionário da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E mais, em circunstância alguma, a Igreja deve
ajustar-se ao mundo. É o mundo que deve ajustar sim a mensagem do Evangelho.
Quando a Igreja tenta andar ao sabor do vento e das ondas do mundo acaba sempre
por cair nas heresias e, desta forma, desviar-se dos seus princípios
fundacionais, tal como a História nos tem indubitavelmente provado ao longo dos
séculos. A Igreja tem de abrir-se à Sã Doutrina, à Santidade, à Oração, à
Evangelização, à Missões e, acima de tudo, para o Todo-Poderoso DEUS. Isto sim,
é abertura que conduz à Salvação.
Nós, em suma, os eleitos filhos de DEUS, não nos
deixaremos nunca enganar por artimanhas inventadas pela esperteza daqueles que
se armam profundos conhecedores daquilo que literalmente desconhecem. Mas
continuando fidedignamente a proclamar a verdade com amor, crescendo em todos
os sentidos para Cristo, que é a cabeça da Igreja (Ef 4:14-15). Que assim seja.
E assim sempre será pela fé no Senhor Jesus Cristo.