O domingo, tal como vinquei nos artigos precedentes, é um dia sagrado para os devotos Cristãos. Não é um dia qualquer como os outros dias. Também não é um dia para distrairmos com superficialidades que não têm reflexos positivos no nosso crescimento espiritual. Não é um dia para tratarmos dos nossos negócios seculares, mas sim dos assuntos do Reino de DEUS. E temos a obrigação espiritual e eclesiástica de dedicá-lo exclusivamente aos afazeres Divinos, visto que é uma ordem bíblica. Devemos, com espírito de reverência e obediência, lembrar do dia do domingo, para santificar DEUS e celebrar, em comunhão fraternal com os nossos irmãos na Fé, a ressurreição gloriosa do Senhor Jesus Cristo.
É verdade que não é fácil honrar na íntegra este desiderato bíblico-Cristão, tendo em conta a complicada dinâmica e exigentes desafios que a vida pós-moderna comporta. É verdade que enfrentamos inúmeras lutas pessoais, familiares, sociais, laborais, eclesiásticas, ou seja, lutas de várias ordens no sentido de tentar impedir-nos – dominicalmente – de estar na Igreja para servir o Senhor Jesus Cristo. É verdade ainda que o diabo tem procurado, de forma reiterada e determinada, desviar o nosso foco das coisas de DEUS, levantando fortes oposições dentro da Igreja e fora dela, com o intuito mortificador de nos afastar completamente dos sãos caminhos do Senhor Jesus Cristo.
Devemos, no entanto, ter o discernimento espiritual suficiente para não cairmos em nenhuma destas e demais ciladas diabólicas que, em última instância, visam unicamente tirar-nos do Caminho da Salvação. Devemos resistir firmemente, na inteira dependência do Espírito Santo, todas estas tentações e setas incendiarias do inimigo. Devemos, por fim, rejeitar firmemente o “conformismo objectivo” e desculpas esfarrapadas para não estarmos na Igreja, especialmente no Dia do SENHOR.
Estar na Igreja, juntamente com os nossos irmãos na Fé, para adorar a DEUS em espírito e em verdade, é um privilégio inigualável a todos os níveis. É um privilégio espiritual que ultrapassa todos os efémeros engodos, lucros e prazeres mundanais. É um privilégio que fomos graciosamente outorgados pelo Senhor Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa Fé (Hb 12:2). Devemos, portanto, honrar este nobre privilégio salvífico nas nossas vidas e, deste modo, dar um poderosíssimo testemunho da Fé para o mundo perdido.
Por isso, estimados irmãos em Cristo, não deixemos que ninguém nos tire este tão grande privilégio espiritual de estar no centro da vontade de DEUS, independentemente da conjuntura favorável ou desfavorável que possamos estar circunscritos ou mergulhados. Não deixando a nossa congregação, exorta o autor sagrado, “como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hb 10:25). Que nunca deixemos, em circunstância alguma, que a pressão familiar, a pressão laboral, a pressão social, a pressão eclesiástica ou qualquer outra pressão nos afaste da comunhão com DEUS e com a amada Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Devemos procurar sempre dar primazia as coisas de DEUS nas nossas vidas, buscando primeiro o Reino de DEUS, e a sua justiça, e todas estas coisas nos serão acrescentadas (Mt 6:33), contrariando firmemente todas as tentações em sentido contrário para nos demover de dar o testemunho público da nossa fé. Que o desejo ardente e incontrolável de estar no centro da vontade de DEUS e na Igreja do Senhor Jesus Cristo possa tomar conta de nós e reinar definitivamente nos nossos corações.
Estive hoje, como sempre, alegremente, na minha Igreja, a cultuar ao nosso Omnisciente DEUS com os meus irmãos na Fé. Primeiro, na Escola Bíblica Dominical (que tive o grato prazer de ministrar aos jovens) e depois no Culto de Adoração. Foi um autêntico tempo de refrigério, comunhão, testemunho, louvor e adoração ao nosso Grande e Todo-Poderoso DEUS. Que assim seja sempre!
