Anteontem e ontem decorreu na cidade de Braga na Universidade de Minho, o III fórum dos estudantes guineenses em Portugal sob tema: “Unidos para um futuro melhor”. O evento contou com a participação de Cerca de 250 estudantes, vindos de diferentes cantos do Pais/Portugal. Desde os estudantes universitários, os licenciados, os mestrados e doutorados. Praticamente estavam representadas quase todas as Universidades de Portugal. Com presença de representantes de Associações de Imigrantes e entidades públicas e privadas, músicos e grupos teatrais.
Foi mesmo algo impressionante! Ver aquelas "elites" intelectuais a unirem para analisar as dificuldades e os desafios que um estudante guineense enfrenta em Portugal, e da situação sócio-politica que se vive actualmente na Guiné-Bissau. O objectivo da realização do fórum é fazer conhecer e partilhar os principais problemas dos estudantes e reflectir sobre o papel que é reservado aos imigrantes no processo de formação dos mesmos.
Os oradores convidados são: Eng.º Guimarães Rodrigues, Reitor da Universidade do Minho, Dr. Firmino Marques, Presidente de Junta de frequesia de S. Victor, Dr. Fernando Ká (AGUINENSO), Dra Maria Rosa Cabecinhas (Univ Minho), Dr. Constantino Teixeira, Embaixador da Guiné-Bissaul que acabou por não vir. Além de representações de várias associações.
Durante os trabalhos reflectimos sobre quatro pontos: “Situação de estudante/imigrante: Percursos e dinâmicas de Inserção no mercado académico e laboral”, Associações de estudantes e de imigrantes: Que relação?”, e por fim Workshop – “Associativismo na diáspora”. Cada uma destes temas sempre terminou com uma sessão de debate, para os participantes intervirem, dando as suas opiniões daquilo que acharam que possa contribuir para mudança de certas coisas que não estão indo bem. Como nestas coisas gosto sempre de participar, pedi a palavra, e fiz a intervenção. Contextualizei as problemáticas que estavam a ser debatidas e por fim, exortei os cérebros/participantes para pensarem a sério na situação da Guiné-Bissau, no sentido de usar os conhecimentos que tem para o bem e desenvolvimento do país.