O que se passa na Guiné-Bissau ao longo dos tempos é de lamentar profundamente. Cada vez mas não temos a mínima dúvida sobre o autêntico fracasso da luta de libertação nacional, desencadeado pelo Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), tendo em conta à não concretização dos ideais firmados por Amílcar Lopes Cabral, no que toca ao "programa maior", que é a construção e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau. Dito em outras palavras, os custos e benefícios que advém da luta de libertação, foram manifestamente desproporcionados no sentido negativo, com a supremacia abismal do primeiro sobre o segundo, razão pela qual, consideramos extremamente inconveniente e inoportuno o facto de Amílcar Cabral, ter conduzido a Guiné-Bissau, para uma guerra colonial (um grave erro de opção política).
Não obstante o vexame e a tortura que povo guineense foi submetido perante o colonialismo português, mesmo assim, continuamos a entender que a colonização já estava prestes acabar, tendo em conta às mudanças políticas que estavam em curso em Portugal, como mais tarde a realidade política confirmou, através da revolução de 25 de Abril de 1974, que põe o termo a ditadura do regime de Estado Novo, e consequentemente o abandono da colonização em África.
Se tivéssemos tomado a nossa independência de forma pacífica como alguns países africanos optaram por fazer, talvez a nossa sorte seria outra. Não estaríamos hoje em constante ziguezagues que estamos mergulhados. A nossa independência, certamente seria muito bem acompanhado e todos nós, guineenses e português, sairíamos a ganhar com isso. Mas como vemos, a guerra colonial, acabou por deixar enormes sequelas nos nossos antigos combatentes, que os próprios acabaram por entrar em grandes contradições com os princípios e valores da luta de libertação, sendo número um obstáculo no desenvolvimento sustentável do país, ao longo dos 38 anos de desgovernação, que se traduz pelo protagonismo/rivalidades desnecessárias, ganância pelo poder, tráfico de drogas, censura em várias ordens, através de perseguições, assassinatos de pessoas e de altas figuras de estado, desvios de fundos públicos, abuso e usurpação de poder, ajustes de contas, constantes atentados ao estado de Direito Democrático e de toda a sorte de iniquidades sem fim à vista…
Não obstante o vexame e a tortura que povo guineense foi submetido perante o colonialismo português, mesmo assim, continuamos a entender que a colonização já estava prestes acabar, tendo em conta às mudanças políticas que estavam em curso em Portugal, como mais tarde a realidade política confirmou, através da revolução de 25 de Abril de 1974, que põe o termo a ditadura do regime de Estado Novo, e consequentemente o abandono da colonização em África.
Se tivéssemos tomado a nossa independência de forma pacífica como alguns países africanos optaram por fazer, talvez a nossa sorte seria outra. Não estaríamos hoje em constante ziguezagues que estamos mergulhados. A nossa independência, certamente seria muito bem acompanhado e todos nós, guineenses e português, sairíamos a ganhar com isso. Mas como vemos, a guerra colonial, acabou por deixar enormes sequelas nos nossos antigos combatentes, que os próprios acabaram por entrar em grandes contradições com os princípios e valores da luta de libertação, sendo número um obstáculo no desenvolvimento sustentável do país, ao longo dos 38 anos de desgovernação, que se traduz pelo protagonismo/rivalidades desnecessárias, ganância pelo poder, tráfico de drogas, censura em várias ordens, através de perseguições, assassinatos de pessoas e de altas figuras de estado, desvios de fundos públicos, abuso e usurpação de poder, ajustes de contas, constantes atentados ao estado de Direito Democrático e de toda a sorte de iniquidades sem fim à vista…