Tempos difíceis avizinham-se na velha Europa. Espero
estar equivocado nas minhas previsões, no entanto não tenho as mínimas dúvidas
– se as coisas não forem rapidamente invertidas de forma drástica - que o pior
ainda está para vir, nomeadamente com a massificação dos partidos populistas e
de extrema-direita já nas próximas eleições europeias de Maio (o caso da França
poderá bem servir de barómetro para testificar esta minha afirmação, onde a
Frente Nacional de Marine Le Pen é tida nas sondagens como o favorito para
vencê-las. Ela que já manifestou publicamente a sua intenção de "bloquear a
União Europeia" [LER]).
É preciso mudar o que tem de ser mudado em Bruxelas, e, sobretudo, "reajustar" de forma considerável agenda política às expectativas legítimas dos cidadãos. Só assim estarão criadas as condições necessárias para derrotar as ideologias extremistas que tanto têm proliferado nos últimos tempos com os efeitos da crise que se fazem sentir na UE (tanto dos partidos da Esquerda como as da Direita) e, assim, sedimentar ainda mais o projecto Europeu tal como outrora fora concebido pelos seus ilustres fundadores – de uma Europa Unida, Democrática, Solidária e Progressista.
É preciso mudar o que tem de ser mudado em Bruxelas, e, sobretudo, "reajustar" de forma considerável agenda política às expectativas legítimas dos cidadãos. Só assim estarão criadas as condições necessárias para derrotar as ideologias extremistas que tanto têm proliferado nos últimos tempos com os efeitos da crise que se fazem sentir na UE (tanto dos partidos da Esquerda como as da Direita) e, assim, sedimentar ainda mais o projecto Europeu tal como outrora fora concebido pelos seus ilustres fundadores – de uma Europa Unida, Democrática, Solidária e Progressista.