«O magnífico Martinho Lutero, entre tiradas teológicas
contundentes, arranjou tempo para arriscar o palpite de que o mundo não tinha
mais de seis mil anos – louvando-se na autoridade de Moisés. Melanchton, entusiasmado, foi mais longe,
e avançou com a data da criação do mundo, o ano de 3963 a.C. Em meados do
século XVII, James Ussher, nos seus profundíssimos Anais
do Mundo, acertou em cheio: o universo começara a 22 de Outubro de 4004
a.C., às seis horas da tarde. Desde que li estes excelsos autores, faço como o
Prof. Espada: nunca mais acreditei nessas patranhas de físicos e cosmologistas
que falam em milhares de milhões de anos desde o «Big Bang» (Big
Bang? Não vejo nada disso nas Escrituras, deve ser mais um delírio do
laicismo...).» [LER].