Carrilho, o Filósofo (2)


«A extraordinária «história» de Dominique Strauss-Kahn vem, mais uma vez, lembrar como a tragédia é uma experiência de que se podem tirar lições únicas, tanto sobre a fragilidade da vida e as contingências que a atravessam, como sobre os paradoxos do destino e os desígnios que os selam. Mas ela permite – independentemente da evolução judicial do caso – tirar algumas conclusões mais, que o nosso tempo acrescenta à imemorial sabedoria da tragédia.» 

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(Manuel Maria Carrilho, in “De Olhos Bem Abertos”, p. 92, Sextante, Porto, 2011).