CONSIDERAÇÕES PASCAIS (1): A Impreterível Decisão que Todos Deveriam Tomar


Um dos momentos mais marcantes e determinantes em todo o percurso terreno do Senhor Jesus Cristo foi o de ter tomado livremente a discernida decisão de ir a Jerusalém (Lucas 9:51). Esta difícil decisão, encerraria, em última instância, a Sua predeterminada morte expiatória na Cruz do Calvário em favor da decaída Raça Humana, bem como a Sua triunfadora ressurreição dos mortos ao terceiro dia, tal como ficou registado nas Escrituras Sagradas. 

Instantes antes de ter sido traído e ter padecido às mãos dos malfeitores, na Sua Magnífica Oração Sacerdotal já dava glórias ao Pai e concomitantemente autoproclamava a vitória final sobre a horrenda morte nestes termos: "eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer" (João 17:4). Obra essa que tinha como finalidade resgatar a Humanidade dos seus pecados, e, deste modo, proporcionar-lhe novamente a reconciliação plena com DEUS. Com efeito, para a concretização holística deste misterioso plano salvífico, era necessário que o Senhor Jesus Cristo decidisse arbitrariamente corresponder na íntegra com os impolutos desígnios divinos na Sua vida. E assim foi, com bastante sucesso a todos os níveis. 

Por isso, igualmente, de forma analógica, o desafio que nos é lançado pelo Messias, o Filho do Todo Poderoso DEUS, o Salvador do Mundo, é de cada um em particular tomar a sua cruz e resolutamente segui-Lo, salvando assim a sua alma da condenação vindoura que recairá sobre os ímpios (Mateus 16:24-27 Romanos 8:1-3). É a sensata e inadiável decisão que todos deveriam tomar o quanto antes. A sorte está lançada para todos.