In claris non fit interpretatio

“Os luteranos ensinam e acreditam que a fé salva por si só, sem nenhum acompanhamento de obras. Eles enfatizam essa doutrina de modo que dão a impressão de que as obras não são nem mesmo necessárias; sim, que a fé é de uma natureza tal que não pode tolerar nenhuma obra a seu lado. E, assim, a importante e séria epístola de Tiago é avaliada e tratada como “epístola insignificante”. Que tolice atrevida! Se a doutrina é insignificante, então o apóstolo escolhido, o servo e testemunha fiel de Cristo, que a escreveu e ensinou, também deve ter sido um homem insignificante; isso é tão claro quanto o sol do meio-dia. Porque a doutrina mostra o caráter do homem”.
Brevemente, tomaremos uma posição detalhada sobre o assunto.

(Teólogo e Reformador Menno Simons, in Teologia dos Reformadores – Timothy George, página 268).
Obs: O título do artigo é uma expressão favorita dos defensores da concepção Positivista do Direito, que significa "naquilo que é claro não precisa ser interpretado". Quanto a nós, temos uma posição bem diferente desta, ou seja a nossa visão de ver o Direito, é Jus Naturalista. Usamos o termo no título somente para evitar comentar a frase no momento.