A GRÉCIA vive piores dramas económicos da sua história. O governo está a fazer de tudo para controlar a derrapagem económica, desde os congelamentos salariais e cortes significativos na despesa pública, para ver se consegue colmatar a situação. Infelizmente, até agora, as medidas tomadas parecem não estar a surtir efeito.
PADRE ANTÓNIO VIEIRA E OUTROS ASSUNTOS. Padre António Vieira, um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política, destacou-se como missionário no Brasil defendendo incansavelmente os direitos humanos dos povos indígenas, juntamente com Bartolomeu de Las Casas, Francisco de Vitória, Francisco Suárez combatendo a sua exploração e escravização. Padre António Vieira, aquém colocamos na mesma estatura com Tomás More, o Teólogo, homem de estado, Diplomata, Escritor, Advogado e santo da Igreja Católica. Também um dos grandes humanistas do Renascimento. Homem fiel às suas convicções ao ponto de ser martirizado por elas, recusando ceder os caprichos de Henrique XVIII da Inglaterra. "Um contraste entre Sócrates e Antígona, este escolhe a morte, enquanto preço por desobedecer à lei. Sócrates escolhe não fugir, optando por sofrer a morte, para que se respeitem as leis" (Apologia de Platão citado pelo Professor Doutor Paulo Otero em "Instituições Políticas e Constitucionais", Editora: Almedina, 2007). Tomás More, prova deste modo, que há valores superiores do que o gozo momentâneo que poderia opter do seu braço direito, o Henrique XVIII caso consentisse no seu casamento ilegítimo com Ana Bolena.
Com efeito, nem tudo é maravilha na vida de Tomás More. Nos seus vastos livros escritos a nível de Direito e de Teologia, parece-nos difícil aceitar na íntegra a sua obra: “A Utopia”, uma vez que esta excede manifestamente os padrões ideais que deveriam moldar uma sociedade, o Estado de Direito. Obra essa, que foi muito mal aproveitado pelos comunistas Soviéticos e a esquerda radical. Consiguimos compreender Tomás More e muitos outros cristãos, que ainda hoje, tendem a inclinar-se mais para o conceito comunista, tal como é enfatizado pelos primeiros cristãos da igreja primitiva. A nosso ver, esta visão é distorcida e não se afigura com o espírito do pensamento de Jesus Cristo e dos demais apóstolos. O comunismo ensinado na Bíblia, deve limitar-se única e exclusivamente aos cristãos: pessoas que abraçam a mesma fé; os mesmos pensamentos; a mesma causa; os mesmos objectivos e estilo de vida e que têm Jesus Cristo como único SENHOR e Salvador das suas vidas, isso sim, o comunismo deve ser enaltecido. Agora, quando se trata de pessoas com estilo de vida completamente diferente, o comunismo ao invés de ser algo de bom, acaba por ser prejudicial à própria sociedade.
Importa porém, referir que esse nosso entendimento, não se traduz na simpatia, nem tão-pouco na defesa pelo capitalismo. Já manifestamos claramente aqui no blog que não temos a "ideologia política". Continuamos a achar, que é preciso um modelo social equilibrado para as coisas funcionarem de forma saudável e sustentável. Transportar o comunismo ensinado na Bíblia Sagrada para os cristãos, para ser um modelo da sociedade, certamente isso acabará por ter efeitos nocivos para a própria sociedade do que propriamente trazer o benefício. Enfim, lá está: ninguém é perfeito e Tomás More não é a excepção. Por conseguinte, a liberdade do pensamento e da convicção defendido por ele, só nos leva a acreditar ainda mais, que na queda do homem no Jardim do Éden, ele não perdeu por completo o livre arbítrio que DEUS o dotou, ao contrário dos que defendem alguns teólogos cristãos, sobretudo os da ala tradicional/conservadora. E justamente, por isso, que consideramos inconveniente e inoportuna a querela entre os calvinistas e os arminianos sobre o livre arbítrio do homem e a doutrina da salvação. Acreditamos sem margem de dúvida na doutrina da eleição, mas não na doutrina da reprovação (pessoas que vão para o inferno, por decreto Divino segundo alguns teólogos). Ainda assim, reconhecemos a nossa limitação e incapacidade espiritual de justificar esse nosso entendimento: do porquê da eleição de DEUS para com alguns, e como é que isso se interliga e justifica com aqueles que vão para a perdição, o inferno. É algo que não sabemos responder, pelo menos por enquanto, nem tão-pouco, justificar. No entanto, uma coisa temos a plena certeza: Deus é soberano e sabe tudo o que faz. Quando não conseguimos compreender a realidade espiritual no seu todo, tal como nos é requerido nas Escrituras Sagradas, é simplesmente, remeter para a SUA soberania (Deuteronómio 29:29).
O exemplo do Padre António Vieira, é um exemplo a seguir, principalmente no que toca à sua preocupação para com a justiça e os pobres em geral. Ficamos bastante sensibilizado ao lermos os “sermões” dele, não só expressam grandes verdades espirituais como também contém um cunho forte da realidade política e social do seu tempo. Os evangélicos deviam aprender muito com Padre António Vieira: o púlpito não se deve servir somente para transmitir a mensagem do Evangelho, mas também ser usado para denunciar as injustiças e as indiferenças existentes no nosso mundo. Como dizia um grande pensador e bem, “a batalha espiritual é também uma batalha política”, obviamente, sem prejuízo e descuido daquilo que é o essencial do cristianismo, a nossa razão de ser e de viver, que é ganhar muitas almas para JESUS CRISTO.
Com efeito, nem tudo é maravilha na vida de Tomás More. Nos seus vastos livros escritos a nível de Direito e de Teologia, parece-nos difícil aceitar na íntegra a sua obra: “A Utopia”, uma vez que esta excede manifestamente os padrões ideais que deveriam moldar uma sociedade, o Estado de Direito. Obra essa, que foi muito mal aproveitado pelos comunistas Soviéticos e a esquerda radical. Consiguimos compreender Tomás More e muitos outros cristãos, que ainda hoje, tendem a inclinar-se mais para o conceito comunista, tal como é enfatizado pelos primeiros cristãos da igreja primitiva. A nosso ver, esta visão é distorcida e não se afigura com o espírito do pensamento de Jesus Cristo e dos demais apóstolos. O comunismo ensinado na Bíblia, deve limitar-se única e exclusivamente aos cristãos: pessoas que abraçam a mesma fé; os mesmos pensamentos; a mesma causa; os mesmos objectivos e estilo de vida e que têm Jesus Cristo como único SENHOR e Salvador das suas vidas, isso sim, o comunismo deve ser enaltecido. Agora, quando se trata de pessoas com estilo de vida completamente diferente, o comunismo ao invés de ser algo de bom, acaba por ser prejudicial à própria sociedade.
Importa porém, referir que esse nosso entendimento, não se traduz na simpatia, nem tão-pouco na defesa pelo capitalismo. Já manifestamos claramente aqui no blog que não temos a "ideologia política". Continuamos a achar, que é preciso um modelo social equilibrado para as coisas funcionarem de forma saudável e sustentável. Transportar o comunismo ensinado na Bíblia Sagrada para os cristãos, para ser um modelo da sociedade, certamente isso acabará por ter efeitos nocivos para a própria sociedade do que propriamente trazer o benefício. Enfim, lá está: ninguém é perfeito e Tomás More não é a excepção. Por conseguinte, a liberdade do pensamento e da convicção defendido por ele, só nos leva a acreditar ainda mais, que na queda do homem no Jardim do Éden, ele não perdeu por completo o livre arbítrio que DEUS o dotou, ao contrário dos que defendem alguns teólogos cristãos, sobretudo os da ala tradicional/conservadora. E justamente, por isso, que consideramos inconveniente e inoportuna a querela entre os calvinistas e os arminianos sobre o livre arbítrio do homem e a doutrina da salvação. Acreditamos sem margem de dúvida na doutrina da eleição, mas não na doutrina da reprovação (pessoas que vão para o inferno, por decreto Divino segundo alguns teólogos). Ainda assim, reconhecemos a nossa limitação e incapacidade espiritual de justificar esse nosso entendimento: do porquê da eleição de DEUS para com alguns, e como é que isso se interliga e justifica com aqueles que vão para a perdição, o inferno. É algo que não sabemos responder, pelo menos por enquanto, nem tão-pouco, justificar. No entanto, uma coisa temos a plena certeza: Deus é soberano e sabe tudo o que faz. Quando não conseguimos compreender a realidade espiritual no seu todo, tal como nos é requerido nas Escrituras Sagradas, é simplesmente, remeter para a SUA soberania (Deuteronómio 29:29).
O exemplo do Padre António Vieira, é um exemplo a seguir, principalmente no que toca à sua preocupação para com a justiça e os pobres em geral. Ficamos bastante sensibilizado ao lermos os “sermões” dele, não só expressam grandes verdades espirituais como também contém um cunho forte da realidade política e social do seu tempo. Os evangélicos deviam aprender muito com Padre António Vieira: o púlpito não se deve servir somente para transmitir a mensagem do Evangelho, mas também ser usado para denunciar as injustiças e as indiferenças existentes no nosso mundo. Como dizia um grande pensador e bem, “a batalha espiritual é também uma batalha política”, obviamente, sem prejuízo e descuido daquilo que é o essencial do cristianismo, a nossa razão de ser e de viver, que é ganhar muitas almas para JESUS CRISTO.