Vivemos numa sociedade doentia que padece de sérios vícios maléficos. Vícios que por sua vez acabam por ser a sentença da sua própria condenação e ruína. Não obstante os gigantescos passos de desenvolvimento Sociocultural, Económico e Tecnológico que ela experimentou ao longo dos últimos séculos, todavia, estes avanços, continuam a não reflectir aquilo que devia ser o ideal de uma sociedade ordeira, justa, humanista, solidária e igualitária.
A ênfase que se dá hoje em dia aos valores matérias, jamais houve na história da humanidade. Diríamos mesmo, que transcende o senso da própria razão, na medida que são tidos como sendo a fonte de realização pessoal e da felicidade humana (uma visão completamente distorcida da realidade). E assim, o homem vai-se tornando cada vez mais ganancioso, individualista, egoísta e indiferente dos demais semelhantes. Com efeito, este permanente ciclo vicioso na qual estamos inseridos, tem um enorme preço a pagar a curto e longo prazo, pois têm repercussões e consequências nefastas para a sociedade. E não admiramos a dura realidade que temos vindo a assistir no nosso mundo, nomeadamente no que toca à profunda crise financeira, constantes guerras entre os povos, défice de valores, ofensa a moral e aos bons costumes, conflitos anormais nos relacionamentos e de toda a sorte de imoralidades que afectam directa e indirectamente a todos nós.
A verdadeira fonte da felicidade humana, não reside nas riquezas ou poder que temos, nem tão pouco nos apetites carnais desregrados que são bastantes enfatizados, como se tais fossem o supremo bem da realização do Homem. Diferentemente, desta concepção, o filósofo da Grécia antiga Epicuro nas suas sugestivas palavras expressas em "A Conduta na Vida", sustenta que uma vida bem sucedida, tem a ver com adopção dos “hábitos razoáveis e sóbrios, a razão investigando sem cessar as causas legítimas da preferência e da aversão, e rejeitando as opiniões susceptíveis de trazerem a alma em maior confusão”. A verdade que o modelo de vida que a sociedade tem seguido, não está a contribuir para a sua felicidade, mas sim, levá-la a um estado de barafunda e de afundamento.
Se aceitarmos chamar a razão a nós próprios, e sermos realistas na nossa auto-avaliação, constataremos que os vícios a que nos habituamos no nosso dia-a-dia, são eles que estão a dar cabo de nós. E os leitores, perguntar-nos-ão: Que que tipos de vícios estaremos nós a falar? E passaremos a enumera-los, que são todos os “eus” que englobam na sua totalidade: a ganância pelo dinheiro e poder, o consumismo desenfreado, a obsessão pelo materialismo que se misturam com a filosofia de “os fins justificam os meios” (a máxima de Máquiavel in Principe), o egoísmo e a indiferença para com tudo e todos a nossa volta. Obviamente, que estes flagelos, são um enorme perigo para todos nós.
Por isso, é urgente repensar o nosso modelo de sociedade e arranjar alternativas melhores, que senta nos princípios axiológicos da Pessoa Humana e num humanismo social ajustado, com vista a erradicar cabalmente os vícios mencionados, deste modo, construir uma sociedade saudável e sem desequilíbrios onde todos possam sentir-se felizes e plenamente realizados.
A ênfase que se dá hoje em dia aos valores matérias, jamais houve na história da humanidade. Diríamos mesmo, que transcende o senso da própria razão, na medida que são tidos como sendo a fonte de realização pessoal e da felicidade humana (uma visão completamente distorcida da realidade). E assim, o homem vai-se tornando cada vez mais ganancioso, individualista, egoísta e indiferente dos demais semelhantes. Com efeito, este permanente ciclo vicioso na qual estamos inseridos, tem um enorme preço a pagar a curto e longo prazo, pois têm repercussões e consequências nefastas para a sociedade. E não admiramos a dura realidade que temos vindo a assistir no nosso mundo, nomeadamente no que toca à profunda crise financeira, constantes guerras entre os povos, défice de valores, ofensa a moral e aos bons costumes, conflitos anormais nos relacionamentos e de toda a sorte de imoralidades que afectam directa e indirectamente a todos nós.
A verdadeira fonte da felicidade humana, não reside nas riquezas ou poder que temos, nem tão pouco nos apetites carnais desregrados que são bastantes enfatizados, como se tais fossem o supremo bem da realização do Homem. Diferentemente, desta concepção, o filósofo da Grécia antiga Epicuro nas suas sugestivas palavras expressas em "A Conduta na Vida", sustenta que uma vida bem sucedida, tem a ver com adopção dos “hábitos razoáveis e sóbrios, a razão investigando sem cessar as causas legítimas da preferência e da aversão, e rejeitando as opiniões susceptíveis de trazerem a alma em maior confusão”. A verdade que o modelo de vida que a sociedade tem seguido, não está a contribuir para a sua felicidade, mas sim, levá-la a um estado de barafunda e de afundamento.
Se aceitarmos chamar a razão a nós próprios, e sermos realistas na nossa auto-avaliação, constataremos que os vícios a que nos habituamos no nosso dia-a-dia, são eles que estão a dar cabo de nós. E os leitores, perguntar-nos-ão: Que que tipos de vícios estaremos nós a falar? E passaremos a enumera-los, que são todos os “eus” que englobam na sua totalidade: a ganância pelo dinheiro e poder, o consumismo desenfreado, a obsessão pelo materialismo que se misturam com a filosofia de “os fins justificam os meios” (a máxima de Máquiavel in Principe), o egoísmo e a indiferença para com tudo e todos a nossa volta. Obviamente, que estes flagelos, são um enorme perigo para todos nós.
Por isso, é urgente repensar o nosso modelo de sociedade e arranjar alternativas melhores, que senta nos princípios axiológicos da Pessoa Humana e num humanismo social ajustado, com vista a erradicar cabalmente os vícios mencionados, deste modo, construir uma sociedade saudável e sem desequilíbrios onde todos possam sentir-se felizes e plenamente realizados.