Tenho estado acompanhar pormenorizadamente o desenrolar da campanha eleitoral às eleições presidenciais no meu país, que termina dentro de horas, para depois dar lugar ao escrutínio no próximo domingo.
Na qualidade de guineense, apesar de já ter manifestado publicamente (em outros contextos), que não tenho a filiação partidária e nem tão pouco apoiar nenhum dos candidatos que estão na corrida eleitoral, no entanto, não posso deixar de reduzir aqui o meu ponto de vista sobre estas eleições, bem como o impacto, quer seja positivo ou negativo, que ela terá na vida dos guineenses nos próximos tempos que se avizinham. E isso desde logo, leva-me a fazer uma breve avaliação dos quatros principais candidatos que são em ordem alfabética: Carlos Gomes Júnior, Henrique Rosa, Koumba Yalá e Serifo Nhamadjo.
Começando com o candidato Carlos Gomes Júnior, o actual Primeiro-ministro em funções (contrariamente, a ideia absurda de alguns já o ter considerado o não Primeiro-ministro por ser candidato presidencial), de facto, nada de especial tenho a dizer a seu respeito. Em primeiro lugar, almejando ele o cargo do Presidente da República, deveria procurar ser irrepreensível em todos os domínios, deste modo, poder ganhar na plenitude a confiança do povo guineense (requisito indispensável para quem almeja o cargo do presidente da república). Digo isto, porque não obstante um esforço significativo que ele tem demonstrado como Primeiro-ministro, na construção de um caminho credível de desenvolvimento para a Guiné-Bissau em comparação com outros governantes que já tivemos oportunidade de ter, que se revelaram um autêntico fracasso, Carlos Gomes Júnior, gera uma suspeição significativa numa parcela da população guineense sobre os últimos acontecimentos que vitimou o ex presidente da República, João Bernardo Vieira, vulgo “Nino”, Hélder Proença, Baciro Dabo etc; apesar de não ter havido nenhuma acusação formal por parte do Ministério Público sobre a sua envolvência nos referidos mortes.
Esteja ou não envolvido (na minha óptica, parto do principio que não, por não existir ainda nenhuma acusação formal contra ele neste sentido), a verdade é que a sua imagem ficou bastante fragilizada na opinião pública guineense, o que certamente poderá vir a complicar as coisas no futuro, caso ele ganhar as eleições, ou seja, haverá uma parte da população descontente, que não lhe reconhecerá a autoridade exigível de um Presidente da República, mormente se pensarmos nas alas de apoiantes de Nino Vieira e de Malam Bacai Sanha, que andam completamente descontentes com ele, poderão vir a querer complicá-lo a vida/o mandato, uma vez que estamos a falar de pessoas altamente importante no seio do partido e nas forças armadas.
Em relação ao Henrique Rosa, diferentemente do entusiasmo e simpatia que a maioria dos guineenses ditos "esclarecidos" ou “intelectuais”, têm depositado nele desde as últimas eleições presidências, eu já nem tanto, ou seja, não sou a favor dele nem tão-pouco contra. Tenho uma posição intermédia a seu respeito. A meu ver, aspirar o cargo do Presidente da República, não é só levantar de um dia para outro e candidatar-se às eleições e querer ganhá-las a todo custo, é muito mais que isso; é um trabalho árduo que envolve entrega total à causa nacional, sobretudo identificar com os reais problemas do povo, e saber defendê-lo no tempo oportuno, sem qualquer tipo de rodeios, medo ou preconceito, diferentemente com a postura que o senhor Henrique Rosa tem adoptado desde as últimas eleições, preferindo refugiar-se no silêncio sem praticamente dizer nada sobre as reiteradas violações da Democracia e Direitos Humanos no país.
A título de exemplo, vejamos: Desde as últimas eleições presidências, alguém ouviu falar do senhor Henrique Rosa? Posicionou-se publicamente sobre as tentativas de golpes de estado, mortes arbitrárias e abuso do poder que se tem verificado no país? Qual é a sua posição em relação a insubordinação dos militares ao poder político? Terá ele erguido a voz em nome do povo, para denunciar as prática de injustiças, que acontecem aos guineenses todos os dias? Certamente, que não. Agora, diga-me lá: como é possível, uma pessoa que aspira ser Presidente da República fica no “anonimato”, sem no entanto ter dito nada para contrariar a má política da governação que se tem verificado no país? Sem prejuízo do seu carácter (que não está em causa aqui e a pessoa honesta que julgo ele é), é um caso para dizer que Henrique Rosa provavelmente não demonstrou firmeza/clareza aos guineenses, no sentido destes pudessem confiar inteiramente nele, independentemente das circunstâncias que o país pode estar a enfrentar. Este é o grande motivo, que me leva a ter receios em apoiar a sua candidatura, visto que desconheço plenamente a sua política para com a Guiné-Bissau.
Quanto ao Koumba Yalá, o seu currículo de como ex Presidente da República falará por si. Acresce somente salientar algumas notas importantes sobre ele: nos quatros principais candidatos a corrida presidencial, é o que representa mais perigo para o país, e menos habilitado para exercer funções do primeiro magistrado da nação guineense, tal como ele pretende. É uma pessoa desprovida de qualquer tipo de programa governamental, credível para o desenvolvimento sustentável do país. As artimanhas que ele tem usado nesta campanha, não passa mais do que discursos ocos, com vista a enganar a opinião pública guineense. É um populista, que não honra em nada a Guiné-Bissau, como chefe de Estado. Elegê-lo como Presidente da República, é acrescentar mais a instabilidade ao país e dar cabo da nossa já débil democracia (não sei se o termos democracia e o mais correcto aplicar aqui).
A razão destas minhas afirmações, extraem-se nos anos de mandato que ele esteve como Presidente da República, que não acrescentou nada de novo ao país, antes pelo contrário, criou enormes prejuízo e retrocesso a todos os níveis, com a agravantes preocupantes nos sectores da Educação, da Economia, da Saúde, da Defesa e Segurança Nacional, não obstante não ser ele o chefe do executivo, praticamente ele é quem instrumentalizava aquilo tudo: punha e dispunha os ministros e os Primeiros-ministros a seu bel-prazer, desrespeitando flagrantemente os preceitos da nossa Constituição, que consagra o Principio da Separação de poderes entre os órgãos da soberania do Estado.
Finalmente, o Serifo Nhamadjo, este senhor apesar de ter aparentado uma pessoa séria, no entanto, não deixo de criticar a sua postura e forma de fazer política. A começar desde logo com as críticas e acusações que têm dirigido contra Carlos Gomes Júnior (pode até ter razão nelas), a questão que se levanta: porquê que nunca as tinha proferido enquanto Vice-presidente da Assembleia da República, e só agora como candidato presidencial? Algo muito estranho. Uma desvantagem a princípio, que só traduz incongruência e oportunismo político. Uma evidência clara que este senhor é uma pessoa que não tem noção real da função que lhe espera, caso ganhe as eleições e, consequentemente, não está preparado para representar-nos condignamente como Presidente da República.
Partindo da verdade exposta, foi essa a razão que fez com que não apoio nenhum dos candidatos a corrida, e se porventura estivesse neste momento em Bissau, o meu voto seria em branco (não se deve confundir o voto em branco com a abstenção, porque são realidades completamente diferentes).
Agora, abstraindo-me da minha posição e sem prejuízo a ela, num critério objectivo dos factos, que se traduz o sentimento da maioria dos guineenses, julgo que o candidato favorito a ganhar estas eleições é o candidato apoiado pelo PAIGC, Carlos Gomes Júnior, tendo em conta algumas melhorias que obteve nos quatros (4) anos de mandato como Primeiro-ministro, que lhe coloca em posição de vantagem em relação aos outros candidatos. Até aqui nada desconhecido para a maioria dos guineenses e qualquer observador atento à realidade política da Guiné-Bissau. A grande dúvida coloca-se mais em saber, se ele ganhará logo na primeira volta deste domingo, ou terá que aguardar até a segunda volta? No caso for esta ultima opção dos guineense, com quem irá ele concorrer? Eis o grande mistério, que todos nós ansiamos saber.
Qualquer das maneiras, importa dizer, que provavelmente será o Carlos Gomes Júnior, o possível vencedor das eleições, quer seja logo na primeira volta, quer seja na segunda. Apesar da elite intelectual guineense estar divida entre ele e o candidato Henrique Rosa, a verdade é que qualquer dos dois, certamente encaixaria no perfil "adequado" das expectativas do povo? A grande questão, que poderá vir a colocar, é o posicionamento dos dois em relação ao papel dos militares/forças armadas no contexto político do país, isto é, quem é que estará mais em boas condições para negociar e convencer os militares a submeterem por completo ao poder político? Deixo essa resposta ao juízo dos leitores.
A Guiné-Bissau, mais do que tudo precisa de um Presidente da República íntegro, corajoso, com senso humanista, capaz de confrontar à realidade, tal como ela é; que deve acima de tudo, encarnar o grito louco pelo Direito que ainda não se cumpriu. "A loucura é o sol que não deixa o juízo apodrecer. Face à passividade, à indiferença e à inacção, perante o abuso, o excesso, a insensibilidade e o despudor dos que, podendo, nada fazem; quando tudo é relativo e cinzento e nada importa, nada muda, precisamos urgentemente de um grito; com o risco da loucura, pela ruptura diferencial que comporta”. ((a formulação é do Professor Eduardo Vera-Cruz Pinto, in “Curso Livre de Ética e Filosofia do Direito", Editora: Principia, 2010).
E para isto tornar uma realidade, precisamos em primeiro lugar, dar uma reviravolta profunda na nossa sociedade e, sobretudo, na forma de ser e de estar na vida.
Espero que DEUS abençoe poderosamente a Guiné-Bissau, e que o processo eleitoral no domingo possa decorrer num ambiente de Paz, de Tranquilidade e de Fraternidade, sem qualquer tipo de incidentes; e que a escolha feita pelo povo seja a mais acertadamente para o bem-estar de todos nós, os guineenses. Assim seja!
Na qualidade de guineense, apesar de já ter manifestado publicamente (em outros contextos), que não tenho a filiação partidária e nem tão pouco apoiar nenhum dos candidatos que estão na corrida eleitoral, no entanto, não posso deixar de reduzir aqui o meu ponto de vista sobre estas eleições, bem como o impacto, quer seja positivo ou negativo, que ela terá na vida dos guineenses nos próximos tempos que se avizinham. E isso desde logo, leva-me a fazer uma breve avaliação dos quatros principais candidatos que são em ordem alfabética: Carlos Gomes Júnior, Henrique Rosa, Koumba Yalá e Serifo Nhamadjo.
Começando com o candidato Carlos Gomes Júnior, o actual Primeiro-ministro em funções (contrariamente, a ideia absurda de alguns já o ter considerado o não Primeiro-ministro por ser candidato presidencial), de facto, nada de especial tenho a dizer a seu respeito. Em primeiro lugar, almejando ele o cargo do Presidente da República, deveria procurar ser irrepreensível em todos os domínios, deste modo, poder ganhar na plenitude a confiança do povo guineense (requisito indispensável para quem almeja o cargo do presidente da república). Digo isto, porque não obstante um esforço significativo que ele tem demonstrado como Primeiro-ministro, na construção de um caminho credível de desenvolvimento para a Guiné-Bissau em comparação com outros governantes que já tivemos oportunidade de ter, que se revelaram um autêntico fracasso, Carlos Gomes Júnior, gera uma suspeição significativa numa parcela da população guineense sobre os últimos acontecimentos que vitimou o ex presidente da República, João Bernardo Vieira, vulgo “Nino”, Hélder Proença, Baciro Dabo etc; apesar de não ter havido nenhuma acusação formal por parte do Ministério Público sobre a sua envolvência nos referidos mortes.
Esteja ou não envolvido (na minha óptica, parto do principio que não, por não existir ainda nenhuma acusação formal contra ele neste sentido), a verdade é que a sua imagem ficou bastante fragilizada na opinião pública guineense, o que certamente poderá vir a complicar as coisas no futuro, caso ele ganhar as eleições, ou seja, haverá uma parte da população descontente, que não lhe reconhecerá a autoridade exigível de um Presidente da República, mormente se pensarmos nas alas de apoiantes de Nino Vieira e de Malam Bacai Sanha, que andam completamente descontentes com ele, poderão vir a querer complicá-lo a vida/o mandato, uma vez que estamos a falar de pessoas altamente importante no seio do partido e nas forças armadas.
Em relação ao Henrique Rosa, diferentemente do entusiasmo e simpatia que a maioria dos guineenses ditos "esclarecidos" ou “intelectuais”, têm depositado nele desde as últimas eleições presidências, eu já nem tanto, ou seja, não sou a favor dele nem tão-pouco contra. Tenho uma posição intermédia a seu respeito. A meu ver, aspirar o cargo do Presidente da República, não é só levantar de um dia para outro e candidatar-se às eleições e querer ganhá-las a todo custo, é muito mais que isso; é um trabalho árduo que envolve entrega total à causa nacional, sobretudo identificar com os reais problemas do povo, e saber defendê-lo no tempo oportuno, sem qualquer tipo de rodeios, medo ou preconceito, diferentemente com a postura que o senhor Henrique Rosa tem adoptado desde as últimas eleições, preferindo refugiar-se no silêncio sem praticamente dizer nada sobre as reiteradas violações da Democracia e Direitos Humanos no país.
A título de exemplo, vejamos: Desde as últimas eleições presidências, alguém ouviu falar do senhor Henrique Rosa? Posicionou-se publicamente sobre as tentativas de golpes de estado, mortes arbitrárias e abuso do poder que se tem verificado no país? Qual é a sua posição em relação a insubordinação dos militares ao poder político? Terá ele erguido a voz em nome do povo, para denunciar as prática de injustiças, que acontecem aos guineenses todos os dias? Certamente, que não. Agora, diga-me lá: como é possível, uma pessoa que aspira ser Presidente da República fica no “anonimato”, sem no entanto ter dito nada para contrariar a má política da governação que se tem verificado no país? Sem prejuízo do seu carácter (que não está em causa aqui e a pessoa honesta que julgo ele é), é um caso para dizer que Henrique Rosa provavelmente não demonstrou firmeza/clareza aos guineenses, no sentido destes pudessem confiar inteiramente nele, independentemente das circunstâncias que o país pode estar a enfrentar. Este é o grande motivo, que me leva a ter receios em apoiar a sua candidatura, visto que desconheço plenamente a sua política para com a Guiné-Bissau.
Quanto ao Koumba Yalá, o seu currículo de como ex Presidente da República falará por si. Acresce somente salientar algumas notas importantes sobre ele: nos quatros principais candidatos a corrida presidencial, é o que representa mais perigo para o país, e menos habilitado para exercer funções do primeiro magistrado da nação guineense, tal como ele pretende. É uma pessoa desprovida de qualquer tipo de programa governamental, credível para o desenvolvimento sustentável do país. As artimanhas que ele tem usado nesta campanha, não passa mais do que discursos ocos, com vista a enganar a opinião pública guineense. É um populista, que não honra em nada a Guiné-Bissau, como chefe de Estado. Elegê-lo como Presidente da República, é acrescentar mais a instabilidade ao país e dar cabo da nossa já débil democracia (não sei se o termos democracia e o mais correcto aplicar aqui).
A razão destas minhas afirmações, extraem-se nos anos de mandato que ele esteve como Presidente da República, que não acrescentou nada de novo ao país, antes pelo contrário, criou enormes prejuízo e retrocesso a todos os níveis, com a agravantes preocupantes nos sectores da Educação, da Economia, da Saúde, da Defesa e Segurança Nacional, não obstante não ser ele o chefe do executivo, praticamente ele é quem instrumentalizava aquilo tudo: punha e dispunha os ministros e os Primeiros-ministros a seu bel-prazer, desrespeitando flagrantemente os preceitos da nossa Constituição, que consagra o Principio da Separação de poderes entre os órgãos da soberania do Estado.
Finalmente, o Serifo Nhamadjo, este senhor apesar de ter aparentado uma pessoa séria, no entanto, não deixo de criticar a sua postura e forma de fazer política. A começar desde logo com as críticas e acusações que têm dirigido contra Carlos Gomes Júnior (pode até ter razão nelas), a questão que se levanta: porquê que nunca as tinha proferido enquanto Vice-presidente da Assembleia da República, e só agora como candidato presidencial? Algo muito estranho. Uma desvantagem a princípio, que só traduz incongruência e oportunismo político. Uma evidência clara que este senhor é uma pessoa que não tem noção real da função que lhe espera, caso ganhe as eleições e, consequentemente, não está preparado para representar-nos condignamente como Presidente da República.
Partindo da verdade exposta, foi essa a razão que fez com que não apoio nenhum dos candidatos a corrida, e se porventura estivesse neste momento em Bissau, o meu voto seria em branco (não se deve confundir o voto em branco com a abstenção, porque são realidades completamente diferentes).
Agora, abstraindo-me da minha posição e sem prejuízo a ela, num critério objectivo dos factos, que se traduz o sentimento da maioria dos guineenses, julgo que o candidato favorito a ganhar estas eleições é o candidato apoiado pelo PAIGC, Carlos Gomes Júnior, tendo em conta algumas melhorias que obteve nos quatros (4) anos de mandato como Primeiro-ministro, que lhe coloca em posição de vantagem em relação aos outros candidatos. Até aqui nada desconhecido para a maioria dos guineenses e qualquer observador atento à realidade política da Guiné-Bissau. A grande dúvida coloca-se mais em saber, se ele ganhará logo na primeira volta deste domingo, ou terá que aguardar até a segunda volta? No caso for esta ultima opção dos guineense, com quem irá ele concorrer? Eis o grande mistério, que todos nós ansiamos saber.
Qualquer das maneiras, importa dizer, que provavelmente será o Carlos Gomes Júnior, o possível vencedor das eleições, quer seja logo na primeira volta, quer seja na segunda. Apesar da elite intelectual guineense estar divida entre ele e o candidato Henrique Rosa, a verdade é que qualquer dos dois, certamente encaixaria no perfil "adequado" das expectativas do povo? A grande questão, que poderá vir a colocar, é o posicionamento dos dois em relação ao papel dos militares/forças armadas no contexto político do país, isto é, quem é que estará mais em boas condições para negociar e convencer os militares a submeterem por completo ao poder político? Deixo essa resposta ao juízo dos leitores.
A Guiné-Bissau, mais do que tudo precisa de um Presidente da República íntegro, corajoso, com senso humanista, capaz de confrontar à realidade, tal como ela é; que deve acima de tudo, encarnar o grito louco pelo Direito que ainda não se cumpriu. "A loucura é o sol que não deixa o juízo apodrecer. Face à passividade, à indiferença e à inacção, perante o abuso, o excesso, a insensibilidade e o despudor dos que, podendo, nada fazem; quando tudo é relativo e cinzento e nada importa, nada muda, precisamos urgentemente de um grito; com o risco da loucura, pela ruptura diferencial que comporta”. ((a formulação é do Professor Eduardo Vera-Cruz Pinto, in “Curso Livre de Ética e Filosofia do Direito", Editora: Principia, 2010).
E para isto tornar uma realidade, precisamos em primeiro lugar, dar uma reviravolta profunda na nossa sociedade e, sobretudo, na forma de ser e de estar na vida.
Espero que DEUS abençoe poderosamente a Guiné-Bissau, e que o processo eleitoral no domingo possa decorrer num ambiente de Paz, de Tranquilidade e de Fraternidade, sem qualquer tipo de incidentes; e que a escolha feita pelo povo seja a mais acertadamente para o bem-estar de todos nós, os guineenses. Assim seja!