Celebra-se, hoje, em todas as Igrejas Cristãs do mundo o "Domingos de Ramos" - a entrada vitoriosa de Jesus Cristo em Jerusalém. Um Evento marcante e determinante na história do Cristianismo e na missão redentora do Messias, em prol da Humanidade perdida e decaída pela marca profunda do pecado. Domingos de Ramos foi um dos acontecimentos que procedeu a chamada "Semana da Paixão", em que o Filho do Homem foi exposto ao opróbrio dos homens, a começar com os sacerdotes, os fariseus e todo o povo, sentenciando-lhe, injustamente, a horrenda pena de morte.
De uma forma geral, o Domingos de Ramos evidencia uma total submissão de Jesus Cristo à vontade suprema do Seu Pai, no cumprimento escrupuloso da Sua missão sagrada aqui na terra, não obstante o cenário negro do grande sofrimento e da morte cruel que Lhe esperava em Jerusalém: continuou fiel à sua missão até ao fim.
O evento do Domingos de Ramos nos ensina, de forma clara, que o triunfo cristão exige muitas das vezes o sacrifício a priori, o sofrimento, a renúncia e até mesmo a morte em determinados casos para conseguirmos, de facto, atingir o alvo espiritual que DEUS requer para nós. Mesmo nestes cenários extremamente adversos que o crente é obrigado a enfrentar para testificar firmemente a sua fé em Jesus Cristo, a vitória continua assegurada para ele, tal como expressamente prometida nas Sagradas Escrituras.
O Próprio Jesus foi exemplo máximo disso: passou por tremendas humilhações dos homens nos dias posteriores a Domingos de Ramos, que terminou com a sua morte na cruz de calvário. Em princípio, vendo as coisas numa perspectiva meramente humana, parecia que tudo estava perdido para o Messias e não havia sequer alguma alternativa viável para reverter o curso trágico das coisas. Com efeito, Jesus Cristo, corajosamente, venceu o sofrimento, a morte e ressuscitou no terceiro dia, glorificando a DEUS com o Seu testemunho impoluto de vida e de fé que levou durante o Seu percurso/ministério terreno.
Que DEUS nos ajude a seguir este formidável exemplo de vida do nosso Grande Sumo-sacerdote, Jesus Cristo, a quem pertença a Glória, a Honra e o Poder para todo o sempre. Tal como Ele entrou triunfalmente em Jerusalém, que possamos igualmente enfrentar todas as "Jerusaléns" que estão, e estarão à nossa espera ao longo da nossa caminhada peregrina neste tenebroso mundo, mesmo que isso nos custe os maiores infortúnios e desgraças de vida. Que possamos, realmente, aplicar convictamente a Sua oração sacerdotal na nossa vivência diária, afirmando de viva voz como Ele: Pai, “eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (Evangelho s. João 17:4). Que assim seja.