Tenho, ultimamente, andado a ler e a reflectir muito sobre diversos temas (não tem nada a ver com a inquietação da alma; paz de espírito é que não me falta), relativas a assuntos intelectualmente complexos. Tenho-o feito com o objectivo de reconfigurar a minha mundividência sobre determinados pontos cruciais de tais assuntos, que felizmente, já tenho uma ideia mais aperfeiçoada e sedimentada da realidade exacta dos mesmos, enquanto matuto incessantemente nos que ainda não cheguei a nenhuma conclusão final (a seu tempo, farei a questão de partilhar convosco aqui algumas destas reflexões).
É preciso reconhecer que, muitas das vezes, para conseguirmos chegar de forma acertada à realidade dos factos nas suas múltiplas formas, sem no entanto desvirtuar a sua real essência, é preciso primeiramente passar por um processo árduo de estudos e reflexões, o que envolve toda a sorte de lutas, conflitos interiores e tentações, para depois, com a confiança plena, nos sentirmos convictamente inabaláveis. Trata-se, objectivamente, de alcançar a proeza da perfeição e ao mesmo tempo, estar plenamente preparado para quaisquer tipos de embates.
Noto que tenho vindo a sofrer positivamente várias transformações/mudanças na minha forma de interiorizar e conceber o mundo (ui, que transformações/mudanças!) e, sobretudo, a solidificar cada vez mais a minha postura de estar na vida, fruto da busca constante e pormenorizada onde os meus intentos e curiosidades me levam.