Ando bastante empenhado numa aventura livresca. Fiz
inúmeras requisições nos últimos tempos para aplacar a minha insaciável
curiosidade intelectual. Nos momentos vagos preciso de distracção. É uma forma
soteriológica que disponho para libertar a veia hedonista, mormente nas horas
crepusculares. Com isso não estou a renunciar a minha concepção puritana. Nada
disso. Apenas um escapismo momentâneo. Gosto de viver assim. Faz bem ao
cérebro, dizem os entendidos na matéria (LER).
Um bom “aperitivo” para trilhar a senda da sabedoria.
Introduzi, na semana passada, a leitura dos Salmos nos meus devocionais diários (LER) e
o Kapital do afamado Economista francês Thomas Piketty (Ali e AQUI), tal como havia prometido (LER). São duas grandes apostas
que vão acompanhar-me nos próximos dias. Uma boa conjugação entre o sagrado e o
secular.
A monotonia nunca é aliada da façanha. Por isso, por imperativo
da consciência, procuro sempre diversificar as minhas opções e rotinas
literárias. Leio, sobretudo, os livros que me despertam uma atenção especial.
Não sou daquela estirpe da burguesia semi-letrada, intitulada de “pseudo-intelectual” que
faz recessão crítica de determinadas obras, sem sequer as ter lido (LER). Somente falo dos que li ou
estou, ocasionalmente, a ler. Não me vejo a viver sem livros. Serei sempre um
amante dos livros. É a sorte que me coube, felizmente.
E assim, de forma sapiencial, prossigo em classe no ano
de 2015. Vou agora ouvir Morricone por uns instantes (VER) e volto já a seguir para continuarmos à nossa
conversa.