O movimento anti-natalista é uma
ideologia infundada, irresponsável e extremamente perigosa para a Humanidade. Ela é defendida maioritariamente pelas assanhadas
neofeministas e alguns homens com distúrbios de personalidade. Recentemente
estive a conversar praticamente três horas com uma amiga da minha faculdade
para não laquear as trompas. Mas, infelizmente, não consegui demovê-la deste
maléfico intento. Ela estava bastante convicta e determinada a esterilizar-se. Não
quer casar. Não quer engravidar. Não quer saber de filhos. Tem fobia ao
conceito da família tradicional. No entanto, para minha surpresa e espanto,
gosta imenso dos animais e quer cercar-se deles no seu futuro lar. Justificava
a sua decisão com auto-determinação sexual, a incredulidade nos seres humanos,
sobretudo nos homens, os parcos recursos existentes no mundo e a conservação do
meio ambiente e os animais em especial. Alias, os argumentos dela não diferem
tanto com esta prolixa reportagem do “El Mundo” sobre a mesma temática (LER).
Esta ideologia não vem de hoje. Desengane-se
quem pense o contrário. Já nos longínquos anos de 1912, o iconoclasta
português, J. Teixeira Junior, completamente rendido a mundividência jacobina,
escrevia o seu polémico livro intitulado “Mulheres, Não Procreeis!” onde
apelava as mulheres a “não aumentardes o número de miseráveis”,
exortando-lhes firmemente a “declarardes a gréve de ventres” (LER). Tudo isto
para dizer que assistimos, cada vez mais, a uma séria adulteração dos Grandes
Princípios e Valores Humano-sociais, que até
então serviam de modelos basilares e norteadores das Sociedades, sem que
nenhuma alternativa credível surgisse com suficiente consenso social para
preencher o vazio das referências obliteradas. Estamos mesmo a viver “sinais
dos tempos”, ou melhor, dias do fim (LER).