«As longas travessias
não se fazem sem momentos de sobressalto, sem uns achaques, sem desânimos.
Depois regressa, muito lentamente, a serenidade, e voltamos a respirar. Nenhum
manual de ética nos instila a sabedoria para esperarmos com serenidade que a
turbulência termine: quando estamos imersos perdemos o norte, e só recobrada a
normalidade ousamos meditar no que deveríamos ter pensado e sentido. A
sabedoria é de facto uma coisa retardada.» (LER).