Teologia de Alimentação (2): Viver Para Comer


Se somos, à luz das Escrituras, encorajados a zelar pela nossa saúde espiritual, da mesma forma somos exortados a cuidar bem do nosso corpo. Essas duas realidades são concomitantemente intrínsecas e indissociáveis do ponto de vista teológico. Aliás, como bem afirma a sabedoria popular para confirmar esta grande verdade: “mente sã, corpo são”. 

Sabemos que, por razões amplamente conhecidas, a inércia, a preguiça, o desregramento, as comezainas, a glutonaria e as concupiscências carnais são hábitos extremamente perniciosos e prejudiciais à saúde do corpo. Todos esses vícios são reprovados e condenados nas Sagradas Escrituras. O nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Co 6:19); ele é, por assim dizer, sagrado em todos os níveis. 

Por ser sagrado, merece da nossa parte cuidados especiais, por meio de hábitos saudáveis de alimentação, repouso e prática regular de exercícios físicos. Devemos evitar escolhas que possam conduzir a alma a desequilíbrios emocionais e perturbações mentais, a fim de mantermos um estado de saúde integral — física, emocional e espiritual. 

Caso contrário, se deliberadamente negligenciarmos essas prescrições salutares, seremos responsabilizados diante do Todo-Poderoso DEUS por todas as malfeitorias cometidas contra o nosso corpo durante a nossa breve peregrinação neste mundo. 

Por isso, convém recordar, em nome da harmoniosa saúde física, mental e espiritual de todos os fiéis em Cristo Jesus: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co 3:17).