Se somos, à luz das
Escrituras, encorajados a zelar pela nossa saúde espiritual, da mesma forma
somos exortados a cuidar bem do nosso corpo. Essas duas realidades são
concomitantemente intrínsecas e indissociáveis do ponto de vista teológico.
Aliás, como bem afirma a sabedoria popular para confirmar esta grande verdade:
“mente sã, corpo são”.
Sabemos que, por razões
amplamente conhecidas, a inércia, a preguiça, o desregramento, as comezainas, a
glutonaria e as concupiscências carnais são hábitos extremamente perniciosos e
prejudiciais à saúde do corpo. Todos esses vícios são reprovados e condenados
nas Sagradas Escrituras. O nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Co 6:19);
ele é, por assim dizer, sagrado em todos os níveis.
Por ser sagrado, merece
da nossa parte cuidados especiais, por meio de hábitos saudáveis de
alimentação, repouso e prática regular de exercícios físicos. Devemos evitar
escolhas que possam conduzir a alma a desequilíbrios emocionais e perturbações
mentais, a fim de mantermos um estado de saúde integral — física, emocional e
espiritual.
Caso contrário, se
deliberadamente negligenciarmos essas prescrições salutares, seremos
responsabilizados diante do Todo-Poderoso DEUS por todas as malfeitorias
cometidas contra o nosso corpo durante a nossa breve peregrinação neste mundo.
Por isso, convém
recordar, em nome da harmoniosa saúde física, mental e espiritual de todos os
fiéis em Cristo Jesus: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá;
porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co 3:17).