Depois de concluir todas as formalidades mencionadas no post anterior, no dia seguinte, lá estou eu a partir para férias. Como é do costume cheguei com contratempo ao aeroporto de Faro onde tinha que apanhar o voo rumo à Hamburgo/Lubeg. Felizmente tive a grande sorte de não perder o voo, pois fui um dos últimos a entrar no avião (o avião é da companhia Rainer – os mais baratos voos low cost). Aproximadamente quatro (4) horas do voo, aterramos no aeroporto de Hamburgo/Lubeck (deixamos o aeroporto do Faro as 16:40h e chegamos a cidade de Hamburgo por voltas das 19:30h. Eu com uma sensação estranha nem parecia quem já esteve noutros tempos na Alemanha. Era tudo diferente, para não falar do frio que teimava a não parar e que piorava cada vez mais a medida que o tempo vai escurecendo. Mais isso, já não era surpresa para mim, dado que já estava prevenido dessa “partida” do tempo daquelas paragens. “Mergulhei” no meu quentinho plover e de seguida apercebi que o aeroporto onde nós encontrávamos não estava no centro da cidade, onde contava pernoitar para depois no dia seguinte seguir para Netherlands. Lá começaram a surgir os primeiros desafios, para quem o inglês não é lá grande coisa, acrescentando ainda o facto do meu total desconhecimento do alemão, apesar de algumas considerações pontuas que se costumam fazer da língua alemã nos manuais e na doutrina do meu curso, o Direito. Mais como DEUS é bom, providenciou-me dois portugueses a quem também estavam nas suas andanças e aventuras por aquelas terras. E assim, apanhamos a camioneta a procura do centro da cidade onde hospedaríamos. A viagem durou uma hora e meia sem termos que sair da cidade de Hamburgo. A cidade era super enorme. Nada haver com a nossa pequena Lisboa. Depois deste percurso, finalmente, chegamos o centro da cidade que era o nosso destino final; e dali perdemos com um elemento da equipa que nos abandonou. Ele foi-se embora sem se interessar connosco, julgo eu.
Ora, nós ali perdidos mas já com um ar um pouco animados, uma vez que encontrávamos no centro da cidade e tínhamos ali quase tudo ao nosso dispor, obviamente era preciso ter algum dinheiro no bolso para satisfazer as necessidades e outras coisas mais. Antes de localizar o sítio para onde ficarmos (a pousada/Hotel primeiramente dirigi-mos a um restaurante ali bem pertinho da estação dos comboios, afim de aconchegarmos o nosso estômago que tanto estava a precisar naquele momento, tendo em conta, a longa viagem que tínhamos feito (eu no meu caso, desde manhã não tinha posto nada no estômago. E no avião também não comi absolutamente nada. Para comer no avião, tinha que comprar algo. E como as coisas não eram assim tão baratas, e para não correr o risco de estar a gastar o dinheiro sem se saber ainda o tempo que restava para chegar o destino, optei por ficar em jejum “forçado. Já com o estômago cheio, perguntamos as pessoas que ali se encontravam de onde é que ficava Altona (este sítio fica na mesma cidade. O colega que encontrei na viagem havia pesquisado com antecedência na internet o lugar para onde ficar, que correspondia com a sua disponibilidade financeira durante a sua estadia de uma semana na cidade). Depois de sermos orientados ao sítio onde fica Altona, dirigimo-nos para apanhar o comboio (não tenho a plena certeza se aquilo era de facto o comboio ou metro. Ao que parece, parecia um comboio. Digo isto, porque aquilo aparentava que corria debaixo do chão e depois andava ao mesmo tempo em cima. A meu ver, provavelmente deve ser um comboio). Ao chegarmos a Altona, depois de tentas incertezas na procura do sítio, finalmente, acabamos por encontrar o Hotel/Pousada. As instalações do Hotel/pousada eram bastantes giros e ao mesmo tempo confortáveis. Pousamos as nossas malas, tivemos ainda a oportunidade de beber alguma coisita (bebi uma garrafa de sumo que custou se não estou em erro 4 euros. Bastante caríssimo, todavia, como aquilo era um local turístico o preço justificava desembolsar) e de seguida, saímos para visualizar a cidade. Este passeio aconteceu quase as onze horas e tal da noite, aproximadamente a mesma hora em que localizamos/chegamos o hotel/Pousada e deixamos as nossas coisas. A cidade estava repleta de muitas pessoas, principalmente dos turistas, maioria deles jovens provenientes de vários países da Europa do norte e alguns do sul juntando com os dos países fronteiriços com Alemanha. Muita bebedeira, droga, prostituição etc. Aquela realidade e ambiente de vida nocturna que eu estava a constatar naquele momento, era tudo estranho para mim, na medida que nunca tinha tido nenhuma experiência “gigantesca” daquele tipo. Muito estranho para mim. É algo impar”.
Depois de terminarmos andar pela cidade por volta de madrugada (5 e tal da manhã), voltamos para a Hotel/Pousada. Aproveitei de imediato para pegar nas minhas coisas, deste modo abandonando a cidade logo nas primeiras horas da manhã de Quarta-Feira em direcção a cidade de Gouda, onde de seguida, os meus amigos holandeses e irmãos em Cristo vão-me buscar. Passados algum tempo, despedi do meu amigo, ele entretanto ficou na pousada/hotel para dormir, enquanto eu a partir para uma outra longa viagem. Importa dizer que desde o momento que cheguei a Alemanha, eu estava em contacto permanente com o Peter através do telemóvel. Foi o grande Peter que deu-me as coordenadas de como fazer para apanhar o comboio para a cidade de Gouda; e o sítio em Hamburgo que dava para comprar o bilhete e ter o comboio que faz aquela trajectória que vou fazendo. Não muito distante da pousada/hotel onde deixei as minhas coisas, comprei lá o bilhete na estação de comboios que custou-me noventa e poucos euros para Gouda. O percurso seria: ir num comboio até a cidade de Osnobreck (fronteira da Alemanha com Netherlands), e a seguir, teria que mudar de comboio e apanhar um outro que vai até …. E por fim, mudar para um que seguia para Amesfoord para depois descer na cidade de Gouda. Assim fiz. E assim aconteceu. Mais uma vez sempre em contacto permanente com o grande Peter até que acabou o meu saldo do telemóvel e possibilidade de poder enviar-lhe mensagens. Nesta altura, já estava em Netherlans e o Peter também apercebeu que eu já não tinha o saldo no telemóvel. No entanto, a medir com o tempo da viagem que seria de 6 horas, depois de perdemos o contacto apercebeu-se que eu já estava no território holandês. Mandou uma mensagem carinhosa que guardo ainda comigo no meu telemóvel com este teor: “”Bem vindo em Holanda!!! Estas quase em Amersfoort? Até logo, Peter”. Assim que o relógio assinala 13.00h chegamos de imediato a cidade de Gouda – confirmando exactamente as previsões da chegada contida no bilhete sem alguma demora ou antecedência. Pontualidade nórdica. Nessa altura o Peter já estava a minha espera, tal como havia-me dito horas antes e como fazer para encontra-lo: “Muito bem, vou estar em Gouda para busca-lho as 13:00. Tu precisas ir a saída de estação no norte que acho que chama Bloemendaal. Tenho um carro vermelho”. Assim fiz. Limitei somente a seguir as dicas e orientações que me estava a dar.
Foi assim, que cheguei e pude ter o grato prazer de reencontrar o Peter depois dele ter deixado Portugal com a família há dois anos antes, e ver o grande Lucas (grande homem do norte desde quando nasceu). O encontro foi bastante emocionante. Um grande abraço ao grande Peter e de seguida agarrei-me ao grande Lucas que estava sentado bastante calmo no seu banco de trás no carro, e cumprimentei-o. Ele por sua vez, retribuiu-me com um sorriso simpático. Parecia que ele já me conhecia em algum lugar. Sempre a sorrir para mim com um ar de elegância e charme com que estava sentado na sua cadeirinha no carro. Com enormes saudade ao rubro naqueles instantes e muitas novidades para contar, partimos dali para a cidade de Reeuwisk onde ficaria a casa da família Vervoef (Peter, Annie, Boaz e o Lucas (o grande homem do norte).
Depois de quase 40 minutos da viagem, chegamos a casa a (a casa do Peter e Annie em Reeuwisk). Tive posteriormente a oportunidade de ver Annie e o Boaz. Annie muito bem-disposta e o Boaz muito bem crescidinho: um rapazão! Cumprimentei a Annie e aproximei-me do Boaz para assegura-lo no meu ombro. Ele timidamente aceitou-me sem nenhumas reservas, presumo naquela altura deve estar a pensar: se calhar conheço este tipo em algum lugar. A verdade é que já tínhamos conhecidos há dois anos atrás, inclusive somos grandíssimos amigos. Eu todo partido da viagem, não dormi quase dois dias. Na véspera antes de apanhar o avião no aeroporto de Faro dormi por voltas das 4:30h e tive que acordar às 9:00h da manhã para apanhar a camioneta para faro, afim, de embarcar ali para Hamburgo/Lubeck. Numa noite que passei no Hamburgo/Altona quase não dormi, uma vez que passei toda a noite fora com o colega português que encontrei na viagem. De Hamburgo/Altona para Gouda deu para dormir um pouco, no entanto, não o suficiente para poder renovar as forças. E por cima, estava no comboio a apreciar as cidades Alemães e Holandesas que passamos no decorrer da viagem, e acima de tudo, desfrutar do verde encantador dos países nórdicos, que são bastantes lindos; para não falar do clima suave que pairava naqueles paragens, em contraste com o calor abrasador que havia deixado em Lisboa que originava intensos incêndios florestais. Estava no comboio bastante cansado querendo dormir, mas também sem querer desperdiçar a beleza das paisagens e o verde que a natureza proporcionava. Ah e também de não correr o risco de não mudar de comboio ou de ter que enganar no percurso - na medida que tinha que estar atento as cidades onde tenho que mudar para apanhar um outro comboio, caso contrário, não chegaria o meu destino pretendido.
Mesmo com esse cansaço todo, estava empolgado a falar muito (já é um hábito meu) com o Boaz e o Lucas no meu colo e o Peter constantemente a fotografar-nos. As tantas, olhou para mim e disse: Térsio precisa de descansar. Estás mesmo cansado. Para de falar, claro com um tom de brincadeira. Mesmo assim, não conseguiu persuadir-me a calar. Passados algum tempo os Annie preparou a comida para comer-mos. Comemos e de seguida temos novamente jantar bastante delicioso preparado pela Annie com ajuda do Peter (o Peter ajuda sempre Annie nas tarefas domesticas. Foi uma boa oportunidade que o Peter teve de passar-me o testemunho para a minha futura vida conjugal e familiar.Portanto, foi deste modo que estivemos a conversar até a noite, recordando os tempos passados em Portugal, concretamente no Seminário Teológico Baptista; e aproveitei também para inteirar um pouco da realidade política de Netherlands. Igualmente falamos sobre Teologia e mais diversas coisas etc. Conversamos até as tantas. A noite, fui presenteado com o novo quarto bem preparado para a minha estadia. Com cobertores quentes para prevenir o frio durante a noite (aquelas zonas mesmo no verão tem sempre frio, apesar do Peter e Annie não considerar isso como sendo frio. Todavia, para quem saí do sul da Europa aquilo é mesmo o frio do Outono ou Primavera. Em outras palavras, a pessoa fica mais vulnerável. Pelo menos para mim, aquilo não é verão mais sim, o Outono ou primavera.
Depois de tomar um bom banho quente, sentindo bastante agradável com o estômago cheio, fui dormir, depois de intensos percursos longos sem dormir. Deitei na cama nem sequer dei a conta a hora em que sono me arrebatou. Só de manha quando acordei que senti que de facto tinha dormido bastante e bem, e que deu para recuperar na íntegra as energias perdidas durante as viagens que fiz. Foram assim, as minhas primeiras horas maravilhosas na cidade de Reeuwisk em Nethelands juntamente com os meus grandíssimos e queridos amigos e irmãos em Cristo, Peter, Annie, Boaz e Lucas Vervoef.
Foi assim, que cheguei e pude ter o grato prazer de reencontrar o Peter depois dele ter deixado Portugal com a família há dois anos antes, e ver o grande Lucas (grande homem do norte desde quando nasceu). O encontro foi bastante emocionante. Um grande abraço ao grande Peter e de seguida agarrei-me ao grande Lucas que estava sentado bastante calmo no seu banco de trás no carro, e cumprimentei-o. Ele por sua vez, retribuiu-me com um sorriso simpático. Parecia que ele já me conhecia em algum lugar. Sempre a sorrir para mim com um ar de elegância e charme com que estava sentado na sua cadeirinha no carro. Com enormes saudade ao rubro naqueles instantes e muitas novidades para contar, partimos dali para a cidade de Reeuwisk onde ficaria a casa da família Vervoef (Peter, Annie, Boaz e o Lucas (o grande homem do norte).
Depois de quase 40 minutos da viagem, chegamos a casa a (a casa do Peter e Annie em Reeuwisk). Tive posteriormente a oportunidade de ver Annie e o Boaz. Annie muito bem-disposta e o Boaz muito bem crescidinho: um rapazão! Cumprimentei a Annie e aproximei-me do Boaz para assegura-lo no meu ombro. Ele timidamente aceitou-me sem nenhumas reservas, presumo naquela altura deve estar a pensar: se calhar conheço este tipo em algum lugar. A verdade é que já tínhamos conhecidos há dois anos atrás, inclusive somos grandíssimos amigos. Eu todo partido da viagem, não dormi quase dois dias. Na véspera antes de apanhar o avião no aeroporto de Faro dormi por voltas das 4:30h e tive que acordar às 9:00h da manhã para apanhar a camioneta para faro, afim, de embarcar ali para Hamburgo/Lubeck. Numa noite que passei no Hamburgo/Altona quase não dormi, uma vez que passei toda a noite fora com o colega português que encontrei na viagem. De Hamburgo/Altona para Gouda deu para dormir um pouco, no entanto, não o suficiente para poder renovar as forças. E por cima, estava no comboio a apreciar as cidades Alemães e Holandesas que passamos no decorrer da viagem, e acima de tudo, desfrutar do verde encantador dos países nórdicos, que são bastantes lindos; para não falar do clima suave que pairava naqueles paragens, em contraste com o calor abrasador que havia deixado em Lisboa que originava intensos incêndios florestais. Estava no comboio bastante cansado querendo dormir, mas também sem querer desperdiçar a beleza das paisagens e o verde que a natureza proporcionava. Ah e também de não correr o risco de não mudar de comboio ou de ter que enganar no percurso - na medida que tinha que estar atento as cidades onde tenho que mudar para apanhar um outro comboio, caso contrário, não chegaria o meu destino pretendido.
Mesmo com esse cansaço todo, estava empolgado a falar muito (já é um hábito meu) com o Boaz e o Lucas no meu colo e o Peter constantemente a fotografar-nos. As tantas, olhou para mim e disse: Térsio precisa de descansar. Estás mesmo cansado. Para de falar, claro com um tom de brincadeira. Mesmo assim, não conseguiu persuadir-me a calar. Passados algum tempo os Annie preparou a comida para comer-mos. Comemos e de seguida temos novamente jantar bastante delicioso preparado pela Annie com ajuda do Peter (o Peter ajuda sempre Annie nas tarefas domesticas. Foi uma boa oportunidade que o Peter teve de passar-me o testemunho para a minha futura vida conjugal e familiar.Portanto, foi deste modo que estivemos a conversar até a noite, recordando os tempos passados em Portugal, concretamente no Seminário Teológico Baptista; e aproveitei também para inteirar um pouco da realidade política de Netherlands. Igualmente falamos sobre Teologia e mais diversas coisas etc. Conversamos até as tantas. A noite, fui presenteado com o novo quarto bem preparado para a minha estadia. Com cobertores quentes para prevenir o frio durante a noite (aquelas zonas mesmo no verão tem sempre frio, apesar do Peter e Annie não considerar isso como sendo frio. Todavia, para quem saí do sul da Europa aquilo é mesmo o frio do Outono ou Primavera. Em outras palavras, a pessoa fica mais vulnerável. Pelo menos para mim, aquilo não é verão mais sim, o Outono ou primavera.
Depois de tomar um bom banho quente, sentindo bastante agradável com o estômago cheio, fui dormir, depois de intensos percursos longos sem dormir. Deitei na cama nem sequer dei a conta a hora em que sono me arrebatou. Só de manha quando acordei que senti que de facto tinha dormido bastante e bem, e que deu para recuperar na íntegra as energias perdidas durante as viagens que fiz. Foram assim, as minhas primeiras horas maravilhosas na cidade de Reeuwisk em Nethelands juntamente com os meus grandíssimos e queridos amigos e irmãos em Cristo, Peter, Annie, Boaz e Lucas Vervoef.