Findo a visita a casa dos pais da Annie, regressamos a cidade de Reeuwisk preparando o dia seguinte, o dia do SENHOR (domingo). Depois de uma noite bem dormida, fomos assistir o culto na igreja do Peter e a Annie que fica não distante da casa deles, numa igreja da denominação evangélica, como é lá conhecido. Importa dizer que, em Netherlans existem quatro (4) denominações dentro do protestantismo: Igrejas Evangélicas, Igrejas Protestantes, Igrejas Reformada e Igrejas Reformadas de Reformada. As duas últimas são bastante tradicionais e conservadoras, mormente a de Reformada de Reformada que é ultra-conservadora.
Tivemos um culto ricamente abençoado por DEUS, inclusive tive a oportunidade de tomar parte nele através de uma participação musical conjunta entre eu, Annie e o Peter do cântico “Senhor meu Desejo”. Cantei na versão portuguesa, enquanto Annie na versão holandesa e por fim, o Peter na de inglesa. Saiu muito bem. Já vínhamos a ensaiar isso para ter a uma boa participação. Mesmo ontem, na casa dos pais da Annie apesar do ambiente festivo que estávamos inseridos, podemos ainda ensaiar na mesma. Depois dessa participação, o Peter e Annie tiveram participação a dois com o cântico: “Recebi um Novo Coração”. Annie a cantar em contralto, enquanto o Peter na voz do soprano e tenor. E finalmente, o tempo de pregação que foi ministrado pelo um missionário da igreja que está a trabalhar em França com a sua esposa num ministério com as prostitutas. Falou do trabalho que tem vindo a realizar na terra de Napoleão, e despertou a igreja para um compromisso mais sério na obra de DEUS, através da preocupação redobrado para com o próximo. Terminando o culto, seguimos para a cidade de "Stad aan's Haringvliet" situado no sudoeste de Netherlands aproximadamente 150 km com a casa dos Vervoef para visitar os amigos de Peter e Annie, o casal: Arjen e Margaret que estava quase na ultima fase de gravidez e que têm uma filha da mesma idade com o Boaz chamada Amanda. Foi com eles que almoçamos. Após o almoço e de tanta conversa (praticamente não falei, por causa do desconhecimento da língua holandesa, mas ia entreter com o grande Boaz e de vez em quando falava com o Peter e Annie. Esgotando esse tempo, resolvemos sair para visitar a cidade. Visitamos "Haringvlietdam" grande represa para proteger a entrada da água do mar que rodeia a cidade e que vai em direcção a Inglaterra. A cidade de "Stad aan's Haringvliet" parece uma ilha. Água quase em todos os sítios. Mas é uma cidade bonita. As 18:00h voltamos a casa dos pais da Amanda e na mesma hora, fui com o Peter assistir o culto numa igreja Reformada bem pertinho dali. O culto foi um pouco demorado. Houve entoação dos hinos bíblicos e por fim, a pregação. O Pastor falou da postura que a igreja deve ter para com os não crentes, no sentido de ajuda-los a perceber o amor de DEUS. Reconheceu que tudo que está acontecer em Netherlands e em particular naquela cidade, não deixa de ser uma oportunidade aberta para partilhar o amor de DEUS. De inicio até ao fim do culto, o Pastor foi a única pessoa que falou e mais ninguém. A igreja nem sequer dizia amém durante o acto do culto. Terminando o culto, não vi muito irmãos a falarem umas com as outras, como é o hábito aqui em Portugal de conversarmos após o fim do culto. Lá nada disto. O curioso não é só nessa igreja. Três dias antes, ao pé da casa do Peter fomos assistir o culto na mesma hora (as 18:00h (a Annie não foi connosco porque ela não gosta da liturgia dessa denominação, a Igreja Reformada, visto que considera que esta dá muita ênfase a doutrina da eleição em detrimento do livre arbítrio. É compreensível uma posição desta vindo de uma pessoa que é extremamente apaixonado pela missão da grande comissão. O Peter também não aprecia tanto, mais pelo menos, vai assistindo de vez em quando, segundo ele para compreender melhor o pensamento deles. No culto que fui assistir ao pé da casa do Peter, não difere muito com esta. A única ligeira diferença, tem a ver com o primeiro Pastor não estar assim tão alegre no púlpito, ao contrario desta. A pregação também foi um pouco diferente. Ali falou-se no capítulo 26 do livro de Actos dos apóstolos. Enquanto que aqui… já não me recordo da passagem bíblica. Mais o Pastor estava sempre sorridente ao longo de todo o culto. Chegando o fim da mensagem, deixamos a igreja para ir apanhar a Annie e os meninos afim de voltarmos à casa. Houve ainda ocasião para sessão fotográfica e tudo mais, para mais tarde recordar. Termina assim, a nossa visita a cidade de "Stad aan's Haringvliet".
Na segunda-feira, eu e o Peter, fomos visitar a cidade de Roterdão de bicicleta. Foi um percurso de 30 km até chegarmos lá. “Vasculhamos” a cidade de ponta para outra, muito mais do que a cidade de Amesterdão que tivemos mais dificuldades na movimentação, uma vez que estávamos a pé. Enquanto no Roterdão a nossa movimentação não foi custoso, tendo em conta as bicicletas que levamos connosco, o que nos permitiu enorme facilidade na mobilidade. No entanto, não deixamos de ficar cansados por tanta pedalada, pelo menos falo por mim. O Peter creio que ele não deve sentir-se bastante, dado que ele anda constantemente de bicicleta. Ao passo que eu, desde ultima vez que me roubaram bicicleta em 2006 na minha igreja em Amadora que relatei aqui, nunca mais lembrei se tivesse andado (a partir dessa data) numa bicicleta, salvo o passeio que tive com Annie e mais Boaz dois dias antes em Gouda que ronda 20 Km contando ida e volta. Mesmo assim, aceitei o desafio proposto pelo grande Peter para fazermos essa aventura até Roterdão (para mim, era uma aventura, enquanto ele aquilo não passava de um mero divertimento ou passeio. Isso porque é muito natural em Netherlands ver as pessoas andarem de bicicletas de cidade em cidade. Todavia, para quem não habitua aquela prática, como é meu caso, acaba por ser uma actividade radical (que não deixa de ser também, um divertimento. No inicio, o Peter tinha algumas reservas sobre a minha capacidade em aguentar aquele desafio proposto por ele. Por fim, no decorrer do passeio, acabou por reconhecer de facto que eu ia resistir até ao fim, não obstante o desgaste físico que aparentava ter ao longo do percurso. Ser mesmo preciso: estava mesmo cansado até exaustão no final do percurso, o regresso da viagem.
Saímos em casa por voltas das 10:00h da manhã depois de bom pequeno-almoço para assegurar o estômago na viagem que tínhamos durante o dia pela frente. Chegamos Roterdão 12:00h e tal para 13:00h sem pararmos para descansar, excepto uma vez que tivemos que dar uma pausa para comprarmos a pilha para a minha máquina fotográfica, infelizmente, acabamos por não comprar devido o enorme preço que estavam a cobrar. Compensava melhor, comprar em Roterdão tal como depois fizemos, assegurando deste modo com o “meio gás” que restava ainda na máquina até chegarmos a cidade de Roterdão e também poupar o nosso dinheiro de um gasto desnecessário.
Ainda no começo do percurso, eu estava muito entusiasmado com o desafio. Isso fez com que andava no início estava a andar com muita velocidade (bicicleta que conduzia estava munido de mudança de 1 a 8 velocidade, se não estou em erro). No começo andava na velocidade 7 (sete) como quem está a desafiar o grande Peter que já habituava essas aventuras. Todavia, no decorrer do percurso, acabei por desfalecer e passei somente a andar na velocidade 3 e quadro. Punha no 7 e 8 só quando estávamos numa descida, mas mesmo assim, apresentava na mesma o cansaço físico que não me permitia “esticar muito” nessa velocidade.
Entrando já no centro de Roterdão, nos sítios memoráveis que vistamos destaco: Túnel "Maastunnel" de 1200 metros (1 km e 200 metros) de profundidade e com quatro (4) pistas: uma para carros, bicicletas, pedestres e (?) Importa dizer, que esse Túnel passa debaixo do mar, e corre-o de começo ao fim. A distância já não lembro agora comigo. Atravessamos lá de bicicleta, eu e o Peter. De seguida, passamos Torro "Euromast" a maior torre da cidade de Roterdão. Fazendo analogia, é como se fosse a Torre Eifel em Paris; inclusive tivemos ocasião de entrar na sua instalação. Só não subimos, porque não tínhamos a disponibilidade financeira para tal, uma vez que cobram para subir nel. Mais tarde, vistamos o estádio do Feyenoord igualmente as suas instalações, onde podemos também tirar muitas fotografias para mais tarde recordar, para não falar de outros sítios que não qual passamos que não são pertinentes agora mencionar aqui.
A cidade de Roterdão difere significativamente com a cidade de Amesterdão que é uma cidade com construções antigas, que remonta a idade média. Este é mais moderno, tendo em conta os edifícios elevadíssimos e recentes que ela contém, ao contrário da Amesterdão. Essa disparidade, prende-se com o facto de na 2ªguerra mundial Roterdão ser completamente danificada pelas tropas alemães. Enquanto que a cidade de Amesterdão conseguiu resistir os bombardeamentos até ao fim da guerra. Pelo menos foi essa a explicação que foi dada pelo grande Peter. Um outro pormenor que se evidenciava entre essas duas cidade, tem a ver com o facto, de Roterdão albergar bastante números dos imigrantes em Netherlans. Vê-se lá quase todas as raças: desde os africanos, americanos, asiáticos e alguns europeus. No Amesterdão praticamente não existe essa realidade. A cidade está mais coberta pelos turistas e outras coisas mais. Em suma, Roterdão é uma cidade linda. O símbolo da cidade creio eu, é a grande Ponte no centro da cidade (atravessamos lá de bicicleta. Aquilo balouça mesmo. Dá mesmo para sentir isso. Parece que o ponte vai cair. É mesmo fantástico. Importa ainda dizer que durante o passeio, comemos e bebemos muito, principalmente eu, caso contrário não aguentaria a pedalada tendo em conta o enorme esforço que fazia. Mesmo a comida que levamos connosco (Sandes e sumos) não deu. Tivemos que ir um restaurante perto do centro comercial para reforçar o estômago, neste caso, um hambúrguer e sumo a cada um. É como o nosso almoço. Terminando o passeio quase a tarde, voltamos para casa num caminho diferente. O Peter sugeriu para fazermos um outro percurso não a convencional, mais “incomum” que dá para visualizar a natureza. O Peter é um amante da natureza. Esse percurso começou quando estávamos a atravessar a cidade de Gouda. Em vez dos caminhos normais, passamos a nadar em caminhos “tortuosos” mais que dava para ter encontro ao vivo com a natureza. Tudo verde a nossa volta; e dois rios a rodear-nos. Porém requeria de nós algum cuidado na condução para não cair na água, visto que o caminho era muito estreito que não dava para fazer grandes manobras. Por fim, acabamos por conseguir. E já agora, dizer que é um caminho que o Peter gosta de percorrer. Até é ali que costuma fazer o seu devocional de manhã quando segue para o emprego. Percorre-o durante a semana toda (de segunda a sexta-feira) quando vai trabalhar (o Peter era Professor, só deixou de dar aulas por causa da sua chamada missionária para ir Angola. Mas ele gosta daquele caminho e certamente aqueles que também admira a natureza como tivemos oportunidade de ver alguns a andar de lá com bicicleta no mesmo caminho.
Finalmente, chegamos a casa depois de intensa pedelada que deixou-me completamente partido. Annie, Boaz e o Lucas prepararam-nos carinhosamente o jantar que foi muito bom. As previsões do Peter sobre os km percorridos ao longo de toda a viagem foram de 70 e tal km; todavia discordei dessa previsão do grande Peter, na medida que se só a viagem de idade e volta é aproximadamente 60 km para não falar do tempo todo que tivemos em Roterdão visitando as localidades de ponta para outro até a tarde, como é possível só ser 70km, interroguei. Todavia, apesar de reconhecer que para mim, quanto mais as previsões dele forem altas deixar-me-ia mais contente no sentido de considerar que fui um herói. Em outras palavras, eu ia gostar de ouvir dele as previsões “simpáticas” penso que ele percebeu disso, de modo que não me deu muita “asa” tal, não obstante reconhecer o meu enorme esforço ao longo de todo o percurso, inclusive estava constantemente a puxar por mim. O grande Peter é um homem bastante prático e bastante realista só que acho que falhou nas previsões que deu (todo mundo falha). O percurso foi mais de 70km. Não muito a esse número, pelo menos, são as minhas conclusões sobre a viagem a cidade de Roterdão. Depois de um delicioso jantar, tivemos ainda o tempo de conversar muito até as tantas, recordando muitas coisas quando convivíamos ainda em Queluz etc. Foi um tempo de grande refrigério passado com a família Vervoef.
Tivemos um culto ricamente abençoado por DEUS, inclusive tive a oportunidade de tomar parte nele através de uma participação musical conjunta entre eu, Annie e o Peter do cântico “Senhor meu Desejo”. Cantei na versão portuguesa, enquanto Annie na versão holandesa e por fim, o Peter na de inglesa. Saiu muito bem. Já vínhamos a ensaiar isso para ter a uma boa participação. Mesmo ontem, na casa dos pais da Annie apesar do ambiente festivo que estávamos inseridos, podemos ainda ensaiar na mesma. Depois dessa participação, o Peter e Annie tiveram participação a dois com o cântico: “Recebi um Novo Coração”. Annie a cantar em contralto, enquanto o Peter na voz do soprano e tenor. E finalmente, o tempo de pregação que foi ministrado pelo um missionário da igreja que está a trabalhar em França com a sua esposa num ministério com as prostitutas. Falou do trabalho que tem vindo a realizar na terra de Napoleão, e despertou a igreja para um compromisso mais sério na obra de DEUS, através da preocupação redobrado para com o próximo. Terminando o culto, seguimos para a cidade de "Stad aan's Haringvliet" situado no sudoeste de Netherlands aproximadamente 150 km com a casa dos Vervoef para visitar os amigos de Peter e Annie, o casal: Arjen e Margaret que estava quase na ultima fase de gravidez e que têm uma filha da mesma idade com o Boaz chamada Amanda. Foi com eles que almoçamos. Após o almoço e de tanta conversa (praticamente não falei, por causa do desconhecimento da língua holandesa, mas ia entreter com o grande Boaz e de vez em quando falava com o Peter e Annie. Esgotando esse tempo, resolvemos sair para visitar a cidade. Visitamos "Haringvlietdam" grande represa para proteger a entrada da água do mar que rodeia a cidade e que vai em direcção a Inglaterra. A cidade de "Stad aan's Haringvliet" parece uma ilha. Água quase em todos os sítios. Mas é uma cidade bonita. As 18:00h voltamos a casa dos pais da Amanda e na mesma hora, fui com o Peter assistir o culto numa igreja Reformada bem pertinho dali. O culto foi um pouco demorado. Houve entoação dos hinos bíblicos e por fim, a pregação. O Pastor falou da postura que a igreja deve ter para com os não crentes, no sentido de ajuda-los a perceber o amor de DEUS. Reconheceu que tudo que está acontecer em Netherlands e em particular naquela cidade, não deixa de ser uma oportunidade aberta para partilhar o amor de DEUS. De inicio até ao fim do culto, o Pastor foi a única pessoa que falou e mais ninguém. A igreja nem sequer dizia amém durante o acto do culto. Terminando o culto, não vi muito irmãos a falarem umas com as outras, como é o hábito aqui em Portugal de conversarmos após o fim do culto. Lá nada disto. O curioso não é só nessa igreja. Três dias antes, ao pé da casa do Peter fomos assistir o culto na mesma hora (as 18:00h (a Annie não foi connosco porque ela não gosta da liturgia dessa denominação, a Igreja Reformada, visto que considera que esta dá muita ênfase a doutrina da eleição em detrimento do livre arbítrio. É compreensível uma posição desta vindo de uma pessoa que é extremamente apaixonado pela missão da grande comissão. O Peter também não aprecia tanto, mais pelo menos, vai assistindo de vez em quando, segundo ele para compreender melhor o pensamento deles. No culto que fui assistir ao pé da casa do Peter, não difere muito com esta. A única ligeira diferença, tem a ver com o primeiro Pastor não estar assim tão alegre no púlpito, ao contrario desta. A pregação também foi um pouco diferente. Ali falou-se no capítulo 26 do livro de Actos dos apóstolos. Enquanto que aqui… já não me recordo da passagem bíblica. Mais o Pastor estava sempre sorridente ao longo de todo o culto. Chegando o fim da mensagem, deixamos a igreja para ir apanhar a Annie e os meninos afim de voltarmos à casa. Houve ainda ocasião para sessão fotográfica e tudo mais, para mais tarde recordar. Termina assim, a nossa visita a cidade de "Stad aan's Haringvliet".
Na segunda-feira, eu e o Peter, fomos visitar a cidade de Roterdão de bicicleta. Foi um percurso de 30 km até chegarmos lá. “Vasculhamos” a cidade de ponta para outra, muito mais do que a cidade de Amesterdão que tivemos mais dificuldades na movimentação, uma vez que estávamos a pé. Enquanto no Roterdão a nossa movimentação não foi custoso, tendo em conta as bicicletas que levamos connosco, o que nos permitiu enorme facilidade na mobilidade. No entanto, não deixamos de ficar cansados por tanta pedalada, pelo menos falo por mim. O Peter creio que ele não deve sentir-se bastante, dado que ele anda constantemente de bicicleta. Ao passo que eu, desde ultima vez que me roubaram bicicleta em 2006 na minha igreja em Amadora que relatei aqui, nunca mais lembrei se tivesse andado (a partir dessa data) numa bicicleta, salvo o passeio que tive com Annie e mais Boaz dois dias antes em Gouda que ronda 20 Km contando ida e volta. Mesmo assim, aceitei o desafio proposto pelo grande Peter para fazermos essa aventura até Roterdão (para mim, era uma aventura, enquanto ele aquilo não passava de um mero divertimento ou passeio. Isso porque é muito natural em Netherlands ver as pessoas andarem de bicicletas de cidade em cidade. Todavia, para quem não habitua aquela prática, como é meu caso, acaba por ser uma actividade radical (que não deixa de ser também, um divertimento. No inicio, o Peter tinha algumas reservas sobre a minha capacidade em aguentar aquele desafio proposto por ele. Por fim, no decorrer do passeio, acabou por reconhecer de facto que eu ia resistir até ao fim, não obstante o desgaste físico que aparentava ter ao longo do percurso. Ser mesmo preciso: estava mesmo cansado até exaustão no final do percurso, o regresso da viagem.
Saímos em casa por voltas das 10:00h da manhã depois de bom pequeno-almoço para assegurar o estômago na viagem que tínhamos durante o dia pela frente. Chegamos Roterdão 12:00h e tal para 13:00h sem pararmos para descansar, excepto uma vez que tivemos que dar uma pausa para comprarmos a pilha para a minha máquina fotográfica, infelizmente, acabamos por não comprar devido o enorme preço que estavam a cobrar. Compensava melhor, comprar em Roterdão tal como depois fizemos, assegurando deste modo com o “meio gás” que restava ainda na máquina até chegarmos a cidade de Roterdão e também poupar o nosso dinheiro de um gasto desnecessário.
Ainda no começo do percurso, eu estava muito entusiasmado com o desafio. Isso fez com que andava no início estava a andar com muita velocidade (bicicleta que conduzia estava munido de mudança de 1 a 8 velocidade, se não estou em erro). No começo andava na velocidade 7 (sete) como quem está a desafiar o grande Peter que já habituava essas aventuras. Todavia, no decorrer do percurso, acabei por desfalecer e passei somente a andar na velocidade 3 e quadro. Punha no 7 e 8 só quando estávamos numa descida, mas mesmo assim, apresentava na mesma o cansaço físico que não me permitia “esticar muito” nessa velocidade.
Entrando já no centro de Roterdão, nos sítios memoráveis que vistamos destaco: Túnel "Maastunnel" de 1200 metros (1 km e 200 metros) de profundidade e com quatro (4) pistas: uma para carros, bicicletas, pedestres e (?) Importa dizer, que esse Túnel passa debaixo do mar, e corre-o de começo ao fim. A distância já não lembro agora comigo. Atravessamos lá de bicicleta, eu e o Peter. De seguida, passamos Torro "Euromast" a maior torre da cidade de Roterdão. Fazendo analogia, é como se fosse a Torre Eifel em Paris; inclusive tivemos ocasião de entrar na sua instalação. Só não subimos, porque não tínhamos a disponibilidade financeira para tal, uma vez que cobram para subir nel. Mais tarde, vistamos o estádio do Feyenoord igualmente as suas instalações, onde podemos também tirar muitas fotografias para mais tarde recordar, para não falar de outros sítios que não qual passamos que não são pertinentes agora mencionar aqui.
A cidade de Roterdão difere significativamente com a cidade de Amesterdão que é uma cidade com construções antigas, que remonta a idade média. Este é mais moderno, tendo em conta os edifícios elevadíssimos e recentes que ela contém, ao contrário da Amesterdão. Essa disparidade, prende-se com o facto de na 2ªguerra mundial Roterdão ser completamente danificada pelas tropas alemães. Enquanto que a cidade de Amesterdão conseguiu resistir os bombardeamentos até ao fim da guerra. Pelo menos foi essa a explicação que foi dada pelo grande Peter. Um outro pormenor que se evidenciava entre essas duas cidade, tem a ver com o facto, de Roterdão albergar bastante números dos imigrantes em Netherlans. Vê-se lá quase todas as raças: desde os africanos, americanos, asiáticos e alguns europeus. No Amesterdão praticamente não existe essa realidade. A cidade está mais coberta pelos turistas e outras coisas mais. Em suma, Roterdão é uma cidade linda. O símbolo da cidade creio eu, é a grande Ponte no centro da cidade (atravessamos lá de bicicleta. Aquilo balouça mesmo. Dá mesmo para sentir isso. Parece que o ponte vai cair. É mesmo fantástico. Importa ainda dizer que durante o passeio, comemos e bebemos muito, principalmente eu, caso contrário não aguentaria a pedalada tendo em conta o enorme esforço que fazia. Mesmo a comida que levamos connosco (Sandes e sumos) não deu. Tivemos que ir um restaurante perto do centro comercial para reforçar o estômago, neste caso, um hambúrguer e sumo a cada um. É como o nosso almoço. Terminando o passeio quase a tarde, voltamos para casa num caminho diferente. O Peter sugeriu para fazermos um outro percurso não a convencional, mais “incomum” que dá para visualizar a natureza. O Peter é um amante da natureza. Esse percurso começou quando estávamos a atravessar a cidade de Gouda. Em vez dos caminhos normais, passamos a nadar em caminhos “tortuosos” mais que dava para ter encontro ao vivo com a natureza. Tudo verde a nossa volta; e dois rios a rodear-nos. Porém requeria de nós algum cuidado na condução para não cair na água, visto que o caminho era muito estreito que não dava para fazer grandes manobras. Por fim, acabamos por conseguir. E já agora, dizer que é um caminho que o Peter gosta de percorrer. Até é ali que costuma fazer o seu devocional de manhã quando segue para o emprego. Percorre-o durante a semana toda (de segunda a sexta-feira) quando vai trabalhar (o Peter era Professor, só deixou de dar aulas por causa da sua chamada missionária para ir Angola. Mas ele gosta daquele caminho e certamente aqueles que também admira a natureza como tivemos oportunidade de ver alguns a andar de lá com bicicleta no mesmo caminho.
Finalmente, chegamos a casa depois de intensa pedelada que deixou-me completamente partido. Annie, Boaz e o Lucas prepararam-nos carinhosamente o jantar que foi muito bom. As previsões do Peter sobre os km percorridos ao longo de toda a viagem foram de 70 e tal km; todavia discordei dessa previsão do grande Peter, na medida que se só a viagem de idade e volta é aproximadamente 60 km para não falar do tempo todo que tivemos em Roterdão visitando as localidades de ponta para outro até a tarde, como é possível só ser 70km, interroguei. Todavia, apesar de reconhecer que para mim, quanto mais as previsões dele forem altas deixar-me-ia mais contente no sentido de considerar que fui um herói. Em outras palavras, eu ia gostar de ouvir dele as previsões “simpáticas” penso que ele percebeu disso, de modo que não me deu muita “asa” tal, não obstante reconhecer o meu enorme esforço ao longo de todo o percurso, inclusive estava constantemente a puxar por mim. O grande Peter é um homem bastante prático e bastante realista só que acho que falhou nas previsões que deu (todo mundo falha). O percurso foi mais de 70km. Não muito a esse número, pelo menos, são as minhas conclusões sobre a viagem a cidade de Roterdão. Depois de um delicioso jantar, tivemos ainda o tempo de conversar muito até as tantas, recordando muitas coisas quando convivíamos ainda em Queluz etc. Foi um tempo de grande refrigério passado com a família Vervoef.