Depois de ter ouvido atentamente inúmeras opiniões, vindas de diferentes Países e quadrantes sociais, e confissões religiosas sobre a resignação do Papa Bento XVI, mormente no que toca à razão determinante que o levou a tomar esta inédita e incompreensível decisão (LER), sinto-me, na qualidade de Cristão – embora da denominação Evangélico-baptista -, plenamente compelido em posicionar-se perante este aliciante e interessante debate religioso que ficará profundamente marcado na nossa história coeva, e com isso formalizar a minha humilde opinião sobre o assunto (que vale o que vale).
Indo directamente à realidade dos factos: Tal como a maioria das pessoas, fui duplamente surpreendido com a resignação de Joseph Ratzinger (LER): primeiro, jamais imaginava que o Papa alguma vez pudesse demitir-se das suas funções do sumo pontífice; em segundo lugar, não havia quaisquer sinais evidentes que apontassem neste sentido - para a sua demissão - não obstante os manifestos e constantes escândalos éticos-morais, que têm vindo a abalar fortemente a Igreja, nomeadamente os abusos sexuais cometidos a menores de idade por parte dos padres católicos, a oposição interna no Vaticano entre as alas conservadoras e os mais liberais ou progressista em torno do Concílio Vaticano II (LER (e também AQUI - encabeçado pelo Teólogo Hans Kung (LER)), somando a recente fuga das massivas confidências do Papa para imprensa, conhecida como "Vatileaks" (LER).
Apesar destes vergonhosos rolos de escândalo no seio da Igreja, nada projectava para o desfecho inesperado e tristonho da renúncia do Papa Bento XVI, tal como o assistimos inconformadamente e boquiabertos.
Fazendo uma análise exaustiva do ponto de vista social e religiosa do acto da resignação do papa Joseph Ratzinger, sobretudo no que toca ao profundo significado e implicações teológicas que tudo isto representa a nível bíblico, cabe dizer o seguinte: de facto, os argumentos invocados pelo Papa Bento XVI para pôr o seu lugar à disposição (LER) parecem razoáveis e atendíveis a luz do contexto social dos nossos dias, uma vez que ele já tem uma idade avançada – a acrescentar os condicionalismos que tal acarreta a nível de saúde -, que não lhe permitia obviamente fazer determinadas coisas que certamente gostaria ainda de poder fazer, de muito bom agrado, para a melhor dinâmica e funcionamento da Igreja no seu todo.
E mais, só o facto de ter tomado essa decisão de livre e espontânea vontade, demonstra claramente um certo desapego ao lugar de protagonismo e da primazia que ele ocupa na hierarquia Católica, optando, como sabiamente regista o Jansenista, de “regressar, no ocaso, à privacidade da sua fé, à sabedoria crepuscular da desaprendizagem e do despojamento, ao silêncio, à contemplação, à humildade. Cumprido o seu dever, será agora o mais livre dos homens, porque soube, no fim, reordenar racionalmente a uma exiguidade comportável, a uma austeridade claustral, o espaço da sua realização terrena” (LER). Pelo que a simplicidade que o acto só por si reveste, do ponto de vista racional, é de louvar.
O problema de fundo coloca-se quando analisamos o mérito desta resignação do ponto de vista espiritual; aqui já a questão se torna menos pacífica e bastante mais discutível. O significado desta expressão em termos bíblicos é mais de reprovação do que propriamente de aprovação, consubstanciando uma desobediência plena à vontade manifesta de DEUS e o cumprimento integral dos seus propósitos salvíficos na Terra.
No Velho Testamento, temos três casos paradigmáticos de grandes servos de DEUS, que se resignaram da missão que lhes foi incumbida, acabando por atrair consigo as consequências sobre os seus actos de desobediência. O primeiro caso tem a ver com o episódio da passagem do povo de DEUS no deserto de Zim, mais propriamente em Meribá, Cades (lugar onde tinha acabado de falecer a irmã velha de Moisés, Miriam), depois da escassez de água que levou à amotinação do povo à volta de Moisés e do seu irmão mais velho, Aarão, lamentando o sofrimento que estavam a ser expostos por falta de água. Em resposta à revolta do povo, Moisés e Aarão – depois de terem consultado DEUS e Este lhes terem ordenado que reunissem todo o povo e ordenassem ao rochedo que faça jorrar água –, apesar de cumprirem as ordens dadas, duvidaram das palavras de DEUS, questionando o povo: “ó gente rebelde! Será que vamos conseguir tirar-vos água deste rochedo?». Perante esta grosseira dúvida na afirmação de Moisés, que teve total cumplicidade de Aarão, a resposta de DEUS foi nítida e punidora nos seguintes termos: «Não tiveram confiança em mim nem me honraram, diante dos israelitas. Por isso, também não serão vocês que hão-de fazer entrar este povo na terra que lhe vou dar.» (Números 20:1-12). Infelizmente os dois acabaram mesmo por morrer tempos depois sem no entanto entrarem na terra prometida.
É curioso notar que os argumentos que Moisés usou para pôr definitivamente um fim ao seu ministério de guião do povo de DEUS, é quase similar com os do Papa Bento XVI. Invocou perante todo povo – tal como Papa fez perante os católicos - que já estava com a idade de cento e vinte anos e já não podia mover com facilidade, para depois reconhecer a sentença que DEUS lhe havia proferido em Meribá de que não atravessaria o rio Jordão (Deuteronómio 31:1-2). E assim foi e assim aconteceu.
Passados alguns dias – depois do Senhor lhe ter mostrado a terra que prometera dar a Abraão, a Isaac e a Jacob que a haviam de dar aos seus descendentes – Moisés morreu em Moab, tal como o SENHOR tinha predito. Foi sepultado num vale da região, em frente de Bet-Peor segundo os relatos constantes no livro de Deuteronómio 34:1-6.
O segundo caso paradigmático reportado no Velho Testamento foi o de Jonas, que recebeu as ordens expressas de DEUS para ir à Nínive profetizar a Sua Palavra. E este por sua vez, de forma deliberada, resignou-se da missão que lhe fora confiada pelo SENHOR, fugindo para longe da presença de DEUS, em direcção a Társis, e de seguida dirigiu-se a Jafa (Jonas 1:1-3). Como castigo a essa manifesta desobediência de Jonas, DEUS permitiu que parasse na barriga de um grande peixe durante três dias e três noites, para assim poder reconhecer o erro da sua desobediência. E ele, caindo em si – já dentro da barriga do enorme peixe –, arrependeu-se de ter resignado da sua sagrada missão, e deste modo DEUS o perdoou (Jonas 2: 1-11). Em seguida, foi para Nínive anunciar a Palavra de DEUS, apelando vivamente o arrependimento daquele povo e a sua conversão ao desafio lançado por ele; e em resposta à sua mensagem, o povo de Nínive - grandes e pequenos - arrependeu-se dos seus maus caminhos e converteu-se ao SENHOR (Jonas 3:1-9).
No Novo Testamento não temos propriamente nenhuma grande figura que se tenha resignado da sua missão da proclamação do Evangelho. Todavia temos várias passagens que nos demonstram claramente a desaprovação do termo em termos espirituais. A resignação no Novo Testamento é ser mais do que um apostata (2 Pedro 2:22), traduzindo-se a perdição interna; contrariamente aos três exemplos ilustrados no Velho Testamento, que consistem na perda dos benefícios espirituais que poderão advir do cumprimento integral da vontade de DEUS. Tanto nos Evangelhos Sinópticos, livro de Actos dos Apóstolos, como nas epístolas dos Apóstolos os crentes são desafiados a prosseguirem firmemente com a sua missão sagrada até ao fim, independentemente das circunstâncias e extremas adversidades que possam estar a enfrentar.
E foi justamente esta imperativa e inegociável verdade bíblica que levou o autor da carta aos Hebreus a advertir os seus destinatários da epístola que “têm de perseverar. Assim cumprirão a vontade de Deus e alcançarão o que ele promete. O que for justo diante de mim viverá pela fé. Mas aquele que voltar atrás não será do meu agrado”, continua demonstrando a sua inabalável convicção, considerando que “nós não somos dos que voltam atrás e se perdem. Pelo contrário, somos dos que continuam firmes na fé que nos levará à salvação" (Hebreus 10:36; 38-39).
Este é também o entendimento seguido pelo Apóstolo Paulo em todas as suas Cartas no que toca ao valor Sagrado da fé em Jesus Cristo e na missão integral que cada crente deve realizar enquanto servo de DEUS Vivo aqui na terra. Acontece que, essa nobre missão traz consigo dificuldades, intensas batalhas espirituais, dessabores e sérios sofrimentos, que em última instância traduzem o significado da cruz profetizado por Jesus nos Evangelhos s. Mateus 16:24-26, s. Marcos 8:34-35 e s. Lucas 9:23-25.
Consciente dessa grande verdade, o Apóstolo Paulo sustenta, “por isso, tendo nós, pela graça de Deus, esta missão a cumprir, não perdemos a coragem (…) Mas trazemos este tesouro como que em vasilhas de barro, para que se veja que esse poder extraordinário pertence a Deus e não a mim. Sofremos em tudo dificuldades, mas não ficamos angustiados. Sentimos insegurança, mas não nos deixamos vencer. Perseguem-nos, mas não nos sentimos abandonados. Deitam-nos por terra, mas não nos destroem. Trazemos continuamente no nosso próprio corpo o sofrimento mortal de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nós” (2 Coríntios 4:1; 7-10).
Partindo da verdade exposta, faz-me imensa confusão ler e ouvir determinados comentários sobre a resignação do Papa Bento XVI, onde algumas pessoas (até bastantes influentes no seio do Cristianismo) dando um enfase abismal à sua idade como causa de desculpa para aceitar e aplaudir a sua renúncia, como se isso fosse determinante do ponto de vista espiritual (LER).
Àqueles que são vocacionados por DEUS para o ministério pastoral cabe levá-lo avante até ao fim das suas vidas, pelo menos entendo assim. Independentemente de estarem a passar sérias contradições em várias ordens de vida, devem sempre continuar vinculados a esse ministério sagrado (obviamente que o Papa Bento XVI deixou bem claro na sua última mensagem, que jamais tenciona deixar a Igreja Católica, nem tão pouco o pastorado, mas sim, continuar nela e servir de uma outra forma, através da oração e meditação na Palavra de DEUS - LER. Mesmo assim, não deixo de continuar a ter algumas reservas perante essa orientação e entendimento). O que poderá parecer mau, agonia ou até mesmo sofrimento aos olhos humanos, muitas das vezes pode ser bênçãos aos olhos do fiel vocacionado e de DEUS. E em várias ocasiões temos esta realidade presente e expressa nas passagens bíblicas. De forma muita clara, o Apóstolo Paulo ilustra-a em 2 Coríntios 6:4-10.
Àqueles que são vocacionados por DEUS para o ministério pastoral cabe levá-lo avante até ao fim das suas vidas, pelo menos entendo assim. Independentemente de estarem a passar sérias contradições em várias ordens de vida, devem sempre continuar vinculados a esse ministério sagrado (obviamente que o Papa Bento XVI deixou bem claro na sua última mensagem, que jamais tenciona deixar a Igreja Católica, nem tão pouco o pastorado, mas sim, continuar nela e servir de uma outra forma, através da oração e meditação na Palavra de DEUS - LER. Mesmo assim, não deixo de continuar a ter algumas reservas perante essa orientação e entendimento). O que poderá parecer mau, agonia ou até mesmo sofrimento aos olhos humanos, muitas das vezes pode ser bênçãos aos olhos do fiel vocacionado e de DEUS. E em várias ocasiões temos esta realidade presente e expressa nas passagens bíblicas. De forma muita clara, o Apóstolo Paulo ilustra-a em 2 Coríntios 6:4-10.
Mesmo que o servo vocacionado esteja em sofrimento e agonia por causa do seu amor e lealdade a Cristo, há porventura algum mal nisto? Obviamente que a resposta é negativa. A Bíblia Sagrada ensina-nos que "o sofrimento produz a perseverança; a perseverança provoca a firmeza de carácter nas dificuldades e a firmeza produz a esperança" (Romanos 5:3-4).
O mesmo Paulo em argumentação contra os falsos apóstolos - que eram os seus opositores directos, para afirmar claramente a sua autoridade apostólica e a missão especial que recebeu da parte de DEUS, no que toca os vexames e sofrimentos que teve que enfrentar por causa do amor ao Evangelho - conclui o seu desabo com tom de cântico de vitória (apesar de todos os males que passou, repito): “alegro-me, portanto, com as fraquezas, as injúrias, as privações, as perseguições e as angústias que passei por amor de Cristo. Pois quando me sinto fraco, então é que sou forte (2 Coríntios 11: 33; 12:10).
Esta é a grande verdade e digna de crédito: os crentes devem jubilar-se com os sofrimentos que estão a passar por amor a Cristo, porque isso é bom, na medida que é grande a recompensa que lhes espera no céu; aliás esta é uma das promessas contida no sermão do monte de Jesus sobre as bem-aventuranças (Mateus 5:10-12). Só pelo facto de sermos fiéis seguidores de Cristo, é motivo suficiente para estarmos "expostos à morte todos os dias. Tratam-nos como ovelhas para o matadouro. Mas em tudo isto, assegura-nos a Palavra de DEUS, que “nós saímos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque temos a certeza de que não há nada que nos possa separar do amor de Deus: Nem a morte nem a vida; nem os anjos nem outras forças ou poderes espirituais; nem o presente nem o futuro; nem as forças do alto nem as do abismo. Não há nada nem ninguém que nos possa separar do amor que Deus nos deu a conhecer por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 8:36-39). Temos apenas que nos animar uns aos outros e consciencializarmo-nos que é preciso passar por muitos sofrimentos até entrar no reino dos céus (Actos 14:22).
Ora, perante tudo que ficou dito, e voltando à realidade da resignação do Papa Bento XVI, centralizando-me agora na verdadeira causa que o levou a renunciar e os motivos que ele invocou para concretizar a referida renúncia, a meu ver, fazendo fé as suas palavras, acredito sinceramente que é mesmo a razão de idade e de capacidade mental suficiente para “assegurar a Igreja” (LER) que o fez resignar, não obstante ter presente as notícias que foram veiculadas nos media, após a sua demissão, considerando que tal deve-se única e exclusivamente à questão de autoridade papal que ficou drasticamente afectada nos últimos anos por sérios escândalos ético-morais cometidos pelos sacerdotes católicos, cisma interna (LER) e, acrescentando o relatório demolidor de 300 páginas que o próprio Papa Bento XVI recebeu no dia 17 de Dezembro, elaborado por três dos mais experientes cardeias no Vaticano, relativamente à investigação sobre os documentos roubados na sua residência, como avança o Jornal Italiano La Repubblica (LER), e não propriamente por motivos de saúde como ele justificou na sua declaração (LER).
Em certa medida isto pode ter alguma verdade por detrás. Basta analisarmos cuidadosamente o alcance prático das pregações que ele tem proferido após a sua resignação, proferindo palavras duras contra a cúpula da Igreja, e salientando que os inimigos da igreja estão dentro dela e a sua imagem está desfigurada pelo pecado, apelando o fim da hipocrisia no seu seio (LER) para constatarmos que de facto a sua resignação pode-se enquadrar nessa logica de pensamento - de autoridade papal (já em 2010, aquando da sua visita a Portugal, dentro do avião, revelou esse mesmo sentimento dos graves problemas que afectam o clero e a Igreja em particular, nomeadamente o flagelo da pedofilia por parte do clero - LER e também AQUI. Todavia aceitando plenamente esse entendimento em detrimento daquilo que ele alegou no seu anuncio formal, na minha óptica, estaremos a cair na onda de especulação. Por uma questão de boa-fé e confiança nas palavras do Papa, não tenho a mínima dúvida em concordar com os motivos que ele alegou, independentemente das suas pregações pós resignação e outras manifestas realidades exteriores que têm vindos ao de cima sobre as más práticas correntes dentro do Vaticano.
Não obstante, compreender humanamente/racionalmente a resignação do Papa, discordo plenamente com ela do ponto de vista espiritual, por razões já invocadas. Não consigo de modo nenhum conceber a ideia de um Pastor (é mesmo dizer de um Padre) aposentar-se/reformar-se das suas funções se não for única e exclusivamente por causa de incapacidade física e psicológica irreversível - como aqui formalmente o Bento XVI a deixar o selo do seu pastorado - (LER). Tem sido comumente uma pratica reiterada no meio evangélico-protestante dos pastores reformarem-se do pastorado, sem contudo terem fundamento bíblico para tal. Jamais subscreverei esse entendimento e vou continuar a ter uma postura discordante com ele, como tenho feito em outros contextos.
Um bom pastor em caso algum ou circunstância deixa as suas ovelhas, antes pelo contrário defende-as até as ultimas consequências ao ponto de entregar voluntariamente a sua vida por elas. O pastor que reforma ou aposenta, deixando assim desorientadas as ovelhas, a Bíblia Sagrada apelida-o de assalariado, que não se preocupa com as ovelhas, mas sim pelo seu salário, uma vez que as ovelhas não lhe pertencem. Se não é dono das ovelhas, por que razão haveria de preocupar tanto com elas? De facto, só o dono de ovelhas podem inteiramente preocupar-se com elas.
O Assalariado é capaz de deixar as ovelhas nos momentos críticos e difíceis ou quando se sente que os seus interesses pessoais estão a ser ameaçados; contrariamente ao bom pastor que luta incansavelmente pelas suas ovelhas e está pronto a morrer por elas em qualquer altura ou circunstância. Coloca a sua vida e os seus interesses atrás das suas ovelhas. Esta é a imagem verdadeira que a Bíblia Sagrada nos ensina no capítulo 10 do Evangelho s. João, Salmo 23, Ezequiel capítulos 34-37 sobre a figura do bom pastor, sobretudo no que toca o cuidado e zelo que tem para com as suas amadas ovelhas, que representa em última instância o SENHOR JESUS Cristo e a Sua missão redentora na cruz de calvário a favor de toda a Humanidade.
Jesus Cristo é o nosso Sumo Pastor e nessa qualidade deu-se a sua vida pelas suas ovelhas (João 3:16), que perfeitamente as conhece como o Pai O conhece; e elas por sua vez também O reconhecem como o seu Grande Pastor (João 10:14-15).
Espero de facto que DEUS ajude o agora emérito Papa Bento XVI (LER) a encontrar-se plenamente com ELE nesta sua nova fase da vida, onde ele tenciona ficar “escondido do mundo” (LER), dedicando-se apenas a oração e meditação das Sagradas Escrituras. Que DEUS igualmente ajude que a Sua palavra possa evidenciar-se em todo este processo da escolha do novo papa e fortificar ainda mais a fé daqueles que crêem firmemente na Sua segunda vinda ao mundo. Que assim seja!