“Respeita
o teu pai e a tua mãe, como o SENHOR, teu Deus, te ordenou. Assim viverás
muitos anos e serás feliz na terra que o SENHOR, teu Deus, te vai dar” (A
Bíblia Sagrada, in Deuteronómio 5:16).
Celebra-se, hoje, em todo o mundo Evangélico-protestante "O
Dia das Mães". O tema só
por si envolve várias abordagens em simultâneo. Não se pode falar do papel da
mãe na vida de um filho, sem também falar do papel imprescindível do pai. Do
mesmo modo, não se pode falar da importância que os pais representam e
desempenham na vida de um filho, sem no entanto falar previamente nos basilares Princípios
e Valores da família.
É
na família que tudo começa. É na família que recebemos boa ou uma má educação;
educação esta que por sua vez reflectirá, ao longo da vida, o nosso carácter
interior e a postura de estar e encarar a mesma, com a implicação prática que
tudo isso representa na convivência e trato social uns com os outros. É
justamente por esta razão, que o instituto da família é sagrado. É sagrado
porque o segredo para a felicidade, e para a infelicidade, de qualquer ser
humano passa no círculo íntimo da sua família. Ciente desta grande
e inquestionável verdade, o autor do livro de Provérbios desafia
os seus leitores a ensinar "ao menino o caminho que deve seguir, e
assim, mesmo quando for velho, não se afastará dele" (A Bíblia Sagrada, Provérbios 22:6).
No
nosso mundo pós-moderno, cada vez mais em constante mudança, e voltado para o relativismo
moral, onde os valores da família tradicional estão completamente postergados
para o segundo plano, urge reflectir seriamente nos modelos aberrantes que nos
são impingidos em nome da tão propalada "avanços civilizacionais".
Nunca
como antes o instituto da família tinha sido atacado como nos dias que correm.
Assistimos uma total adulteração do conceito de família sem precedentes, através
de leis e modelos completamente desviantes daquilo que são a sua matriz e pressupostos
valorativos, tais como a legalização do casamento entre pessoas do
mesmo sexo e barrigas de aluguer, a flexibilização do divórcio,
o incentivo e a despenalização/liberalização da prática do aborto, a
completa banalização do regime de adopção, etc. Por isso, não há que admirar os
sérios problemas que a família tem vindo a enfrentar diariamente, com
consequências extremamente preocupantes para a sociedade em geral.
Ora
sobre o excerto bíblico supra citado, ele está acompanhado com
duas grandes promessas de bênçãos para quem a aplica na sua vida: não somente
viverá muitos anos, como também será bem-sucedida e feliz na terra. A
felicidade suprema está em honrar os nossos Pais; obedecendo na íntegra este
mandamento, tudo isto vai influenciar positivamente a maneira como lidamos com
os nossos familiares, amigos, conhecidos, idosos, marginalizados, estrangeiros,
órfãos, pobres, cônjuges, superiores hierárquicos, homens e
mulheres, enfim com o nosso próximo.
Voltando
directamente ao "Dia das Mães" (não o "Dia da Mãe",
como posteriormente foi adoptado pela igreja Católica Romana, que tem uma
conotação teológica errada, que não interessa agora desenvolver aqui), cabe
dizer que as mães são muito importantes na vida de cada um de nós; há que
considerar, sobretudo, o papel nobre que elas desempenham e inspiram na vida de
um filho, a começar com o amor incondicional, afecto, educação, e carinho que
lhes concedem, todos eles pilares fundamentais para um futuro estável e
alicerçado e sem desequilíbrios a nível emocional.
É
por tudo o que as mães são e representam na vida de todos nós, que desejo para
elas um feliz "Dia das Mães" ricamente abençoado por
nosso Eterno DEUS. Quero também lembrar neste dia importante todas as mulheres
do mundo que, infelizmente, por vicissitudes várias, não conseguem ter filhos.
Que DEUS igualmente as abençoe e as proteja na Sua Graça e Paz.