Quando vejo alguns badamecos a quererem a todo o custo imputar-me a veia machista e de me reduzir a um estado surreal,
culminando na arenga dos "bons anfitriões" que tudo sabem e ensinam em matéria de "savoir vivre", o meu antídoto
natural é simplesmente ignorá-las nas suas bolçadas aleivosias. Isto porque observo à
minha volta, especialmente por aquilo que sou, e encontro apenas evidências em
sentido contrário: tenho quatro preciosíssimas irmãs, recebi uma educação
profundamente Cristã desde a mais tenra idade, sou estudante de Direito e nunca
fui indecoroso nem, de maneira nenhuma, tive uma postura insolente para com uma
Mulher. Onde está, então, a conotação misógina que me querem impingir?
Ser filantrópico não é uma virtude que se arroga de
per si. Ele manifesta-se indubitavelmente através da nobre educação que
vamos assimilando ao longo da vida e com reflexos bastante positivos na nossa
convivência diária uns com os outros. A educação é o único elemento "diferenciador" para
apurarmos de forma exacta os autênticos detentores dos Princípios e Valores
Humanistas, porque é ela que revela o carácter de um Homem.