É já amanhã, sábado, que o “Estado da Nação Guineense” realiza a sua magna conferência sobre o diferendo que opôs Guiné-Bissau e República do Panamá, conhecido como o caso “Virgínia G” (LER). Teremos um painel de luxo, que vai debruçar sobre o referido contencioso, bem como destacar outros aspectos relevantes da riqueza do Mar Guineense (VER).
A economia da Guiné-Bissau é fortemente dependente da agricultura e da pesca, o que torna bastante pertinente esta conferência, no sentido de procurar, acima de tudo, despertar as consciências dos nossos governantes sobre a importância que o Mar representa para o desenvolvimento sustentável do nosso País. Recentemente, o Governo Guineense manifestou a vontade de formalizar um pedido à Assembleia Geral das Nações Unidas para a extensão da sua Plataforma Continental (LER e também AQUI). Segundo as Convenções Internacionais, o mar territorial estende-se até às 12 milhas (22 quilómetros), em que o Estado possui jurisdição absoluta, seguindo-se a Zona Económica Exclusiva (ZEE), que se prolonga até às 200 milhas (370 quilómetros) e, por fim, a Plataforma Continental, até às 350 milhas (até aos 650 quilómetros). Todas estas questões vão ser objectos de rigoroso escrutínio dos ilustres oradores, e, sobretudo, as implicações práticas que isto terá na economia da Guiné-Bissau.
Por isso, apelamos aos amigos, aos colegas, aos conhecidos, principalmente aos patrícios Guineense, a participarem nesta grande conferência, que terá lugar no Auditório Armando Emílio Gebuza, na Universidade Lusófona de Lisboa, a partir das 10:h00, com vista a uma contribuição profunda e esclarecida sobre as potencialidades do nosso Mar. Contamos mesmo com a sua preciosa presença. Obrigado.
Quero ainda, em meu nome e do “Estado da Nação Guineense”, agradecer de forma penhorada a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, na pessoa do seu Encarregado de Negócios, o Dr. Mbala Alfredo Fernandes, por toda a disponibilidade demonstrada para connosco, apoiando-nos praticamente em todos os nossos eventos. E também agradecer a Prof. Doutora Teresa Rosário Damásio, Directora de Relações Internacionais da Universidade Lusófona de Lisboa, pela cedência do espaço para a realização da conferência. E, por fim, agradecer a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa pelo incondicional apoio que nos tem prestado até a data presente. A todos, o nosso sincero agradecimento.
Importa ainda salientar, que o “Estado da Nação Guineense” é um projecto patriótico que tem como finalidade trazer à diáspora os vários aspectos da vida sociopolítica da Guiné-Bissau. Somos totalmente independentes e apartidários, constituído por um grupo de 6 jovens com mundividências diferentes, apenas comprometidos e empenhados com o progresso da Guiné-Bissau.