Quando quero libertar momentaneamente do meu
cepticismo antropológico (ou será, porventura, agnosticismo?) procuro sempre refugiar-me
nos ritmos musicais. É uma forma soteriológica que, eficazmente, disponho para aplacar o meu ímpeto inconformista com os tempos "pós-modernos" e de paixões frívolas em que vivemos. Que seria de nós sem o sedativo da música? A vida é precária e saber viver é uma das maiores artes que uma pessoa pode cultivar
neste transitório "vale de lágrimas".