«Sinto a solidão
do meu próprio corpo. Abaixo os olhos para as pernas nuas que estico, para a doçura
dos meios seios, para os meus braços que nunca se imobilizam, mas flutuam sem
cessar em doces ondulações, e vejo que há doze anos estou lassa, que este peito
encerra uma dor inesgotável, que estas mãos foram marcadas pela tristeza e que,
quando estou só, estes olhos raramente secam.»