Nesta foto está bem ilustrada por que razão vou encarnando
pontualmente a "veia proustiana" – de nostalgia do
regresso ao meu longínquo passado. Tal como escrevi aqui em tempos, o passado
será sempre presente quando recordámo-lo, sobretudo aquele passado aprazível
que encerra marcas indeléveis que jamais conseguiremos extinguir da comunhão da
memória. Quando lembro da minha feliz e saudosa infância em Bissau desperta-me sempre um sentimento de gozo indescritível (LER).
É como um verdadeiro regresso ao "espírito do tempo". Uma
momentânea redenção soteriológica que inunda o meu pobre ser.