Se o Brexit é uma revolta
inglesa, o que acontecerá depois com a Inglaterra? Será que as forças do
nacionalismo inglês, despertadas por este incrível período político, acabarão
absolvidas e apaziguadas pelo novo populismo do Partido Conservador revisitado
por Boris Johnson? Ou irão elas manifestar-se de uma maneira mais inquietante:
pela xenofobia, a agitação de extrema direita, uma intensificação do conflito
entre gerações, um antagonismo entre licenciados e os outros, a desarticulação
do Reino Unido? São conjuntos de pertinentes interrogações que foram suscitadas numa longa reportagem da Revista Courrier Internacional sobre a saída definitiva
do Reino Unido do bloco Europeu a partir do dia 31 de Janeiro, à meia noite (hora de Bruxelas) e toda a
problemática Jurídica, Política, Governativa, Económica, Social, Desportiva, Geopolítica e Geoestratégia que encerra – tanto para o Reino Unido como para a
União Europeia (LER). O Parlamento Europeu acabou agora mesmo de ractificar o acordo do Brexit,
passando este para o ponto de não-retorno (LER).