Carta de Um Amante Apaixonado


«“Maria” à medida que te fui conhecendo fui criando uma grande e genuína admiração por ti e percebi que és uma pessoa diferente no bom sentido. Foi algo inesperado, mas muito bem-vindo. Fazes-me acreditar realmente que ainda há pessoas pelas quais vale a pena lutar na vida. Espero que não tomes esta minha franqueza como ofensiva, compreende que eu simplesmente não podia fingir que não sentia o que sinto por ti. Independentemente de sentires ou não o mesmo por mim não me arrependo deste sentimento, pelo contrário. De facto, és uma pessoa especial e o mínimo que mereces é o máximo que alguém possa fazer por ti. Não te contentes com menos do que isso. Gostava de saber realmente o que tens a dizer sobre isto e se de facto vislumbras a possibilidade de virmos a ter algo mais sério e profundo...[1]». 


[1] Esta carta chegou-me na semana passada, através de um amigo, para emitir um parecer, ou melhor, “visto prévio”. E assim fiz com algumas pontuais observações que, por razões óbvias, não vou reproduzir aqui. A carta em questão já seguiu para a sua destinatária “Maria” (e já agora, por questão de confidencialidade, entendi conveniente colocar ficticiamente o nome de “Maria” para assegurar a privacidade das pessoas envolvidas.