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O
preconceito é um vírus malévolo a todos os níveis. Baseia-se meramente num
precipitado juízo temerário. Tem, por isso, o poder de repelir qualquer tipo de
interacção, bloquear eventuais oportunidades de relacionamentos que poderão
surgir, odiar, e, em casos extremos, destruir vidas, tal como a experiência
milenar nos tem demonstrado. O preconceito é um cancro social que, em última
instância, evidencia o carácter patológico da própria pessoa preconceituosa. É
uma das melhores vias para consumar o pecado, pois baseia-se meramente na
soberba e desconsideração do próximo, por razões socialmente estereotipadas,
desdobrando-se nas infindáveis discriminações raciais, religiosas, políticas,
condições financeiras e estrato social, cultural, etc. É um mundo interminável
de malignidade, razão pela qual é deveras incongruente com o decoro Cristão e
bastante feio haver preconceito no meio dos eleitos de DEUS. Infelizmente, pela
tristeza nossa, temos assistido inúmeros flagrantes casos de preconceitos no
meio Evangélico-Protestante que, por sua vez, vai ganhando cada vez mais
contornos espirituais preocupantes na santificação dos crentes e na Obra
Missionária.
O
Senhor Jesus Cristo foi, por todos os seres humanos, a maior vítima do
preconceito por causa do seu aspecto físico que não tinha qualquer atractivo,
somando a outros factores exteriores, nomeadamente religiosos e à Sua Humilde
condição de vida. Em consequência disso, foi exposto ao opróbrio dos homens e
desprezado pelo povo (Isaías 53:2-3; Salmos 22:6), teimando ainda este
preconceito até aos dias de hoje, isto é, a clara rejeição da Sua salvífica
mensagem perante os filhos da perdição, que "ao mal chamam bem, e ao bem mal;
que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce
amargo!" (Isaías 5:20).
Ora,
nenhum destes preconceitos e abominações devem fazer parte do cardápio
espiritual de um devoto Cristão. Somos todos chamados a dar “o benefício da
dúvida” a qualquer ser humano, ou seja, tratar todos por igual e sem qualquer
tipo de discriminação. Em outras palavras, viver autenticamente o amor Cristão
na sua plenitude e consequentemente amar ao nosso próximo como requem e instam
as Escrituras, independentemente da sua condição humano-social.
Tal
nobre propósito, no entanto, só se torna exequível incorporando diariamente os
impolutos Princípios e Valores do Evangelho. Ele, o Evangelho, tal como
escrevia peremptoriamente o Apóstolo Paulo, é o poder de Deus para salvar todos
os que creem (Romanos 1:16-17), bem como “é proveitosa para ministrar a
verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira
certa de viver; a fim de que todo homem de Deus tenha capacidade e pleno
preparo para realizar todas as boas acções” (2 Timóteo 3:16-17). Somente, em
suma, o Evangelho do Senhor Jesus Cristo é o único antídoto eficaz para
erradicarmos definitivamente o preconceito do nosso meio, visto que é coisa do
Diabo. E nós, os filhos de DEUS, temos que pautar a nossa vida e conduta com os
frutos dignos de arrependimento, sobretudo com as virtudes do amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gálatas 5:22),
visto que contra estas coisas não há lei – condenação, bem entendido. Amém.
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(Artigo da
nossa autoria. Publicado primeiramente no Boletim Oficial da Igreja Evangélica
Baptista da Amadora no dia 9 de Setembro de 2018, tal como está ilustrado nas
imagens supra, a propósito de sermos encarregados pelo Pastor Marcos Mendes
Ferraz (LER) a
dirigir o culto nesse dia, isto é, a parte do louvor/adoração e posteriormente
entregarmos a mensagem. O Tema da nossa pregação foi “O Impreterível
Percurso da Salvação”, baseado no texto sagrado do Evangelho segundo Lucas
9:51-62. Nos próximos dias, querendo o Todo-poderoso DEUS, disponibilizaremos o
conteúdo visual da referida pregação bem como um comentário escrito).