Nestes últimos dias aumentou-se especulações em torno do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, confrontos das ideias e pontos de vistas contraditórias. A realidade é esta, à despenalização e liberalização do aborto, só prova mais uma vez a crise moral que a sociedade vive. À vida humana é a prioridade, e tem que ser uma prioridade independentemente de outras questões que podem estar em causa, ela está acima de qualquer outro tipo de interesses seja qual for.
Como mencionei no post anterior, que a minha decisão para o “não” prende-se por várias razões: o aborto é transgredir as ordens divinas, o aborto é homicídio, o aborto é falta de coerência pelos princípios morais e éticas, o aborto é uma acção individualista, o aborto é desvalorização pela vida humana. De sorte que os defensores do “sim” não estão a perspectivar o impacto profundo que tudo isto pode causar (se o sim vier a ganhar, espero bem que não), dando volta ao assunto fingindo que é a liberdade da mulher que está em causa, e eu pergunto: isto que é a liberdade? Deixamos de brincadeira, e encararmos a realidade, porque “as más conversações corrompem os bons costumes”.
O que mais me estranha, é o facto de colocar na constituição da república (portuguesa) o conceito do direito a vida, de que ela é inviolável, Afinal esta ideia não passava de uma mera ilusão. Já falei aqui, e volto a repetir, se liberalizar o aborto que é a modernidade, então não sou moderno, “a vida para mim é prioridade e vou continuar sempre a defende-la”.