Tenho acompanhado de perto
o desenrolar do processo eleitoral no Brasil, que culmina hoje com a renhida segunda volta entre Dilma Rousseff e Aécio Neves (LER). Não tomei partido formalmente
durante o período da campanha e não é agora que vou fazê-lo. Prefiro guardar
comigo o candidato que entendo estar melhor habilitado para governar o Brasil
ao bom porto.
Gostava apenas de salientar
que, independentemente de quem venha a ser eleito Presidente da República, que honre
inteiramente à sua palavra, procurando, na medida do possível, ir ao encontro
com as legítimas expectativas do povo brasileiro. Que haja, de facto, uma
melhoria significativa a nível do crescimento económico do país e concomitantemente
na qualidade de vida das pessoas, sobretudo na tão propalada área da educação, da
saúde e da segurança pública. Espero, da mesma sorte, que o combate à corrupção
generalizada no aparelho de Estado, o tráfico de influências, a redução do
fosso entre ricos e pobres, a política de integração, a lusofonia sejam agendas
prioritárias para o próximo executivo.
Brasil tem todas as condições
necessárias para se erguer como uma grande potência mundial. Precisa apenas, com
carácter de urgência, encontrar bons governantes, com senso patriótico, para dinamizá-lo
e fazê-lo definitivamente trilhar o caminho do progresso nacional.