«A primeira coisa
que peço é que as pessoas não façam uso de meu nome e não se chamem luteranas,
mas cristãs. Que é Lutero? O ensino não é meu. Nem fui crucificado por ninguém.
[…] Como eu, miserável saco fétido de larvas que sou, cheguei ao ponto em que as
pessoas chamam os filhos de Cristo por meu perverso nome? […] Simplesmente
ensinei, preguei, escrevi a Palavra de Deus; não fiz mais nada. E então,
enquanto eu dormia, ou bebia cerveja de Wittenberg com meu Filipe e meu
Amsdorf, a Palavra enfraqueceu tão intensamente o papado que nenhum príncipe ou
imperador jamais fez estrago assim. Não fiz nada. A Palavra fez tudo.»
(Martinho Lutero,
citado por Timothy George em Teologia dos Reformadores, Vida Nova, São
Paulo-SP, 2004, P.55).