Sem grandes surpresas o Catedrático Marcelo Rebelo de
Sousa foi eleito ontem presidente da República de Portugal. Não votei nele por
imperativo de consciência, tal como fiz questão de sublinhar durante o período da
campanha eleitoral (LER). Mas, dos candidatos que se perfilhavam na
corrida eleitoral, era o que tinha mais arcaboiço
político para conduzir os destinos do país nos próximos cinco anos.
O Professor Marcelo alcançou a proeza de ganhar as eleições
logo à primeira volta, tendo em conta a sua postura de simplicidade,
mundividência personalista e ideologia ecuménica (LER). Conseguiu, assim, cativar a
generalidade dos portugueses em torno da sua modesta candidatura. Resta-lhe traduzir
em prática a promessa eleitoral feita, deste modo, cumprindo os deveres politico-constitucionais para com a Pátria Portuguesa.