A Banalização do Santo Nome de DEUS


O Sagrado nome do Todo-poderoso DEUS tem sido reiteradamente banalizado e trivializado, inclusive no círculo Cristão. É usado praticamente por tudo e por nada. Mesmo em situações desprovidas de autêntica adoração e temor reverencial. A começar, desde logo, por ditos jocosos, conversas fiadas, perjúrios, narcisismos das redes sociais, etc. Esta leviana atitude consubstancia em tomá-Lo em vão, infringindo assim deliberadamente o preceito bíblico que manifestamente proíbe fazer uso indevido do nome do SENHOR (Êxodo 20:7)

Não nos espanta quando tais profanações provêm dos ímpios, visto que não têm o temor de DEUS nos seus corações. No testemunho dos crentes que este infame comportamento não deveria, em circunstância alguma, suceder e tão pouco ser tolerada. O nome do Omnipresente DEUS deve ser usado apenas em casos extremamente justificáveis, à luz das Escrituras Sagradas, e com o temor reverencial. Não por falatórios inúteis ou conversas circunstâncias para tranquilizar a consciência, tal como temos vindo lamentavelmente a assistir. 

A nosso ver julgamos que o maior culpado desta condenada postura, máxime no seio do Cristianismo, são as igrejas que não estão a cumprir cabalmente com o seu nobre papel missionário de ensinar os fiéis “todo o conselho de Deus” (Actos 20:27). E há, infelizmente, esta lacuna teológica subjacente que temos humildemente de admitir e procurar, com carácter de urgência, remediar. Dizemos isto porque notamos, em abono da verdade, uma falta de noção por parte dos crentes sobre a reverência que o nome do Altíssimo DEUS requer, razão pela qual usam-No de forma leviana e descontextualizada, negligenciando as implicações práticas que isto acarreta. 

O nome do Eterno DEUS não é qualquer. ELE é Santo, Magnificente e Transcendente. Está acima de tudo e todos. Nada no Céu e na Terra lhe iguala. E para termos a clara noção disso foi integrado no segundo mandamento com o intuito de não corrermos o risco de O macular, prestando-lhe assim a devida adoração. Os judeus tinham a plena consciência disso. Tanto que, no cumprimento escrupuloso do referido mandamento, não pronunciavam ou escreviam o nome do Eterno Jeová, limitando-O apenas a tetragrama. Por isso, desconhecemos de facto como é que Ele se escreve ou se pronuncia no original hebraico, tendo em conta a veneração que era devotada. 

O nosso desafio com esta breve exortação é o do caro leitor se acautelar muito bem quando está a usar o nome de DEUS, evitando profaná-Lo. Porque tal descuidado comportamento é reprovável e merecedor de punição Divina, isto é, “o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20:7). E como sabemos, ainda de acordo com a revelação bíblica, “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31). Fica assim a advertência feita.