«Deus é o Criador e Senhor de
toda Vida. Ele é aquele que dá e toma a vida. Valorizamos a Vida como presente
de Deus do qual somos mordomos e não donos. Na Vida há um propósito divino não
somente nos momentos de saúde, prosperidade e conforto, mas também de dor e
sofrimento, mesmo quando não o conseguimos identificar. Defendendo a Vida e os
mais necessitados, entendemos a importância de dar a doentes terminais uma vida
serena e sem dor que lhes permita passar seus últimos dias o mais
confortavelmente possível e com dignidade. Em casos de doença terminal com
sofrimento e sem esperança de cura, a vida não deverá ser prolongada
artificialmente, porque mesmo se houver retirada de algum tratamento médico, a
morte se dará por causas naturais e pela doença subjacente. Rejeitamos, no entanto,
como ato criminoso de matar, a eutanásia ativa, voluntária ou involuntária de
doentes competentes e incompetentes».
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