“Consolem, consolem o
meu povo, é o vosso Deus quem o pede. Falem ao coração de Jerusalém e proclamem
que acabaram os seus trabalhos forçados e está pago o seu crime; que já recebeu
do Senhor o dobro do castigo pelos seus pecados. Ouço uma voz gritar: «Preparem
no deserto o caminho do Senhor, na estepe, abram uma calçada para o nosso Deus.
Que os vales sejam levantados e as montanhas e colinas, rebaixadas; que os cimos
dos montes sejam aplanados e os terrenos escarpados sejam nivelados. O Senhor
vai mostrar a sua grandeza e toda a gente a verá. É o Senhor quem o declara!» Ouço
uma voz a pedir: «Faz uma proclamação!» Mas eu respondo: «Que proclamação?» «Que
toda a gente é como erva e a sua beleza como flor do campo. A erva seca e a
flor murcha, quando o sopro do Senhor passa por elas. É bem certo! As pessoas
são erva caduca! Sim! A erva seca e a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus
permanece para sempre.»
Sobe a um alto monte,
pregoeiro de Sião, levanta com força a tua voz, pregoeiro de Jerusalém; levanta
bem a voz, não tenhas medo e diz às cidades de Judá: «Vem aí o vosso Deus!» O
Senhor Deus vem aí, cheio de força e pronto para reinar, traz consigo, como
sinal de vitória o povo que ele resgatou. Ele é como um pastor que apascenta o
seu rebanho e o reúne com o cajado na mão. Leva os cordeiros ao colo e cuida
das ovelhas que têm crias”.
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(Profeta Isaías, in A
Bíblia Sagrada, Isaías 4:1-11, Versão, A Boa Nova Em Português Corrente,
Lisboa, Sociedade Bíblica de Portugal, 2004).