Assusta-me
imenso o pântano em que as Redes Sociais se converteram. É um espaço onde, cada
vez mais, proliferam impunemente as fake news e outras inqualificáveis
aberrações. Muitas notícias que circulam na “rede” ficam bastante aquém do
ponto de vista da autenticidade. A começar, desde logo, por suspeitas
infundadas, boatos premeditados, manipulações articuladas, calúnias desnecessárias,
mentiras grosseiras, intimidações preocupantes, insultos gratuitos e flagrantes
violações – com a finalidade última de arruinar a vida dos visados (LER). Assusta-me ainda mais a forma
leviana e irresponsável como a generalidade dos meus patrícios guineenses estão
a usar as redes sociais, especialmente os pseudo “activistas de sofá” que
presunçosamente se armam inutilmente de livres “pensadores”, “democratas” e “agentes
de mudança”, contudo, resvalando sempre na desinformação, má-língua e na
falta de educação (LER). As Redes Sociais são um mundo
perigoso de se estar. Um mundo, de facto, bastante perigoso de se estar (LER). E dizem ainda, mesmo assim, fazendo
fé a reportagem da revista The Atlantic de Washington, que não vimos nada. Que
susto!