Cara "Joana", não
confundas o inconfundível e nem tão pouco associes outros temas que não tem nada a ver
com o debate em apreço, tal como equivocadamente estás a fazer. É preciso
separar correctamente “o trigo do joio”.
Obviamente que ninguém está aqui a pôr em causa a felicidade dos homossexuais e,
muito menos, a livre decisão que lhes assiste. Somos livres de fazer as escolhas
que nos convêm, contando que estejamos ao mesmo tempo preparados para assumir
integralmente as suas devidas consequências. E uma das inevitáveis consequências
decorrentes de ser homossexual é manifestamente a de não poder ter filhos. Por
isso, os homossexuais têm apenas que encaixar esta objectiva ideia na cabeça e
conformar-se com ela. Como a maioria dos homossexuais não se conforma com tal condicionalismo
natural, procuram arranjar falsamente a ideia piedosa de estarem demasiados preocupados
com as crianças institucionalizadas, a fim de poderem a todo o custo adoptá-las.
Estão simplesmente a servir-se das pobres crianças para fazer valer a sua
ilegítima pretensão. Quem, já agora, diz que uma criança institucionalizada
quer ser adoptada por pessoas do mesmo sexo? Onde foste buscar essa ideia? Conheces,
porventura, a verdadeira aspiração de uma criança ao ponto de saber essa
particularidade dela?
Digo-te claramente que
não é o amor às crianças desprotegidas que move verdadeiramente a maioria dos homossexuais,
mas sim a ideia de poder concretizar uma realização pessoal de ter filhos, como
é a tendência natural de qualquer ser humano que esteja no seu perfeito juízo. Esquecessem-se
que essa pretensão não pode vincar só porque querem, tendo em conta outros valores
superiores da criança em jogo, nomeadamente o direito de ter a “formatação” de
um pai e de uma mãe no seu percurso de vida, independentemente de viver com
eles ou não. Anular completamente este facto, por meros caprichos egocêntricos
de certos indivíduos, é pôr em causa um direito fundamental de personalidade inerente
a qualquer ser humano, particularmente o da criança.
Se os homossexuais
estão assim tão preocupados com as crianças órfãs e desamparadas nas instituições,
e querem realmente ajudá-las, como fazem questão de defender publicamente, há
forma mais sublime de o fazer e que certamente fará muito mais diferença na
vida das mesmas do que quererem adoptá-las a todo o custo e incutir-lhes uma
educação homossexual. Isto passa, acima de tudo, a meu ver, em fazer pontualmente
uma doação pecuniária às instituições onde estas crianças estão acolhidas e
concomitantemente apoiar/encorajar as pessoas que tomam conta delas. Estariam
não somente a prestar um bom serviço às ditas “crianças desprotegidas”, bem como à sociedade e ao país em geral.
E já agora, não
precisas de ficar perplexa comigo. Não sou preconceituoso, como temerariamente
julgas, e não precisas estar a conotar erradamente o meu blogue com adjectivos pejorativos.
De resto, estou inteiramente de acordo com a qualificação que usaste para
caracterizar o preconceito, apesar de não ser propriamente o tema objecto do
presente debate. No entanto, se quiseres debater sobre o preconceito em
Portugal e no mundo, não tenho nenhum problema em fazê-lo contigo. O cerne do
nosso debate é sobre a co-adopção e a adopção por parte dos homossexuais e,
sobretudo, destes quererem impor com os argumentos esgrimidos a tal aberrante
conduta como sendo padrão normal da sociedade, fazendo com que eu e demais
pessoas recusemos peremptoriamente aceitar.
Em suma, como oportunamente
defendi no artigo e volto a defender aqui: a prática homossexual é
anti-natural, anti-valor da família, anti continuidade da espécie, anti-progresso,
anti-civilização e anti-vida. Da mesma sorte, o regime da co-adopção e da adopção
por parte dos mesmos casais ou não casais. Digo isto com a fundamentação de que
se continuarmos sistematicamente a fomentar a ideologia homossexual a raça humana
deixará de existir num curto prazo de tempo.
Escrevi este comentário
há 5 anos, a propósito da aprovação na altura do regime de adopção por parte
dos homossexuais, respondendo a uma colega que partilhou no fórum universitário
o artigo que escrevi aqui (LER), acusando-me precipitadamente de ser homofóbico
e preconceituoso e outros adjectivos que não importa agora estar aqui a
mencionar, espoletando um conjunto de vociferações contra a minha pessoa. Na
minha resposta, como se pode constatar, não resvalei na inqualificável postura
de baixo nível e nem tão pouco me deixei intimidar. Sou uma pessoa educada e
esclarecida. Não preciso de recorrer a argumentos intimidatórios para fazer valer
a minha convicção. Mostrei, apenas, de forma intrépida, sem qualquer tipo de
receio, a minha firme convicção. Não há nenhuma lei, “doutrina” ou raciocínios falazes que me possam convencer
que a homossexualidade é algo normal e natural, tal como a nossa sociedade do “politicamente
correcto” tem procurado fazer crer. O meu comentário, este, foi censurado e consequentemente
fui bloqueado. Acontece que, por razões várias, felizmente, consegui estes dias
recuperá-lo através da onedrive.