“Faltava pouco para a festa da Páscoa
dos judeus e muita gente das aldeias ia a Jerusalém para as cerimónias da
purificação, antes da Páscoa. Eles procuravam descobrir Jesus e perguntavam uns
aos outros no templo: «Que vos parece? Acham que ele não vem à festa?» Os
chefes dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordens para que, se alguém
soubesse onde estava Jesus, os informasse para eles o prenderem.
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a
Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado. Ofereceram lá um
jantar a Jesus. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus.
Apareceu então Maria com um frasco de perfume muito caro, feito de nardo puro.
Deitou-o sobre os pés de Jesus e depois secou-os com os seus cabelos. E toda a
casa ficou a cheirar a perfume. Judas Iscariotes, um dos seus discípulos,
aquele que o havia de atraiçoar, contestou: «Por que não se vendeu este perfume
por trezentas moedas para distribuir pelos pobres?» Judas não disse aquilo por
ter amor aos pobres, mas porque era ladrão, pois era ele que tinha a bolsa do
dinheiro e roubava do que lá se metia. Mas Jesus declarou: «Deixem-na em paz!
Isto que ela fez serve para o dia do meu enterro. Pobres, sempre haverá no
vosso meio, mas a mim nem sempre hão de ter.[1]»”.
[1] O Senhor Jesus Cristo, extraído in
A Bíblia Sagrada, João11:55-57; 12:1-8, Versão, A Boa Nova Em Português
Corrente, Lisboa, Sociedade Bíblica de Portugal, 2004.