Sou, por natureza, desde a mais tenra idade, uma
pessoa manifestamente optimista (ALI) e (AQUI). Encarno o optimismo praticamente
em tudo o que idealizo e traduzo em prática. Norteio-me nas minhas opções de
escolhas diárias pelo optimismo, mesmo naquelas situações mais adversas em que
não se vislumbra humanamente o sucesso e a ultrapassagem. O optimismo faz parte
da minha mundividência e cardápio do dia-a-dia. Vivo holisticamente o
optimismo em todos os domínios, situações, dimensões e circunstâncias da minha
convivência com DEUS e o próximo. Diria mesmo que, em última instância, o
optimismo é o meu substrato identitário. Nunca fui uma pessoa carrancuda,
mal-humorada, depressiva e pessimista – longe de mim tais atrofiamentos
humanos! Por isso, passo os meus dias sempre alegre, sorridente, contente e
bem-disposto, procurando aplacar, na medida do possível, eventuais instintos de
fracasso que vão minando pontualmente a nossa mente (LER).
Esta minha forma optimista de encarar a vida é profundamente
influenciada pela fé Evangélico-Cristã que comungo, ou melhor, é
indubitavelmente o resultado dela. Sou, tal como alguns certamente saberão, um
devoto Cristão, Evangélico e Baptista-tradicional, alicerçado ideologicamente
na Doutrina Social da Igreja (LER). E para nós, os Cristãos, tudo o que
acontece nas nossas vidas – quer sejam coisas boas ou aparentemente más – “contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito” (Romanos 8:28), razão pela qual damos sempre
graças em tudo, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
connosco (1 Tessalonicenses 5:18).
E mais, importa ainda salientar, o Cristão está plenamente
habilitado para auto-realizar-se com aquilo de que dispõe, mesmo que seja
pouco, pois sabemos perfeitamente viver na pobreza e também na riqueza.
Aprendemos a viver em toda e qualquer situação: a ter fartura e a ter fome, a
ter em abundância e a não ter o suficiente. Podemos enfrentar todas as
dificuldades naquele que nos fortalece (Filipenses 4:11-13). Sim,
consigo afirmar sem qualquer tipo de rodeios ou hesitação, posso todas as
coisas em Cristo que me fortalece diariamente e de forma ininterrupta. Amém.
É, justamente, por tudo isto, que um autêntico Cristão
não tem motivos concretos para não ser uma pessoa reconciliada, bem-sucedida,
realizada e feliz tanto nesta vida como no porvir. E julgo que, como filho de
DEUS que sou, e sem qualquer tipo de presunção, encarno pela fé todos estes
sublimes ideais, valores e virtudes do Evangelho na minha vida. Que assim
seja pela graça de DEUS. E assim sempre será.