A Alegria do Dia do SENHOR


O domingo é um dia santo e de celebração religiosa da nossa Fé Cristã. É o Dia do SENHOR e da alegria contagiante no Espírito Santo. Alegria de estarmos na Igreja, juntamente com os nossos irmãos na Fé, para cultuar o nosso Bondoso e Amoroso DEUS. É uma alegria que brota de corações puros que temem ao Senhor Jesus Cristo e têm-No como único Salvador nas suas vidas. O domingo é um dia de culto e de alegria que, em última instância, remete-nos indubitavelmente para a “piedade com contentamento” (1 Tm 6:6). E esta piedade com contentamento, que envolve o fruto do Espírito Santo em nós (Gl 5:22), consubstancia no substrato identitário da nossa Fé Evangélico-Cristã. 

Por isso, estamos sempre alegres, mesmo nas situações de adversidades e de problemas. Estamos alegres nos bons e nos maus momentos, bem como nas situações de dor e de felicidade. Estamos continuamente alegres em toda e qualquer situação, procurando transportar connosco esta alegria da salvação que inunda o nosso ser em todos os dias da semana, mês e ano, especialmente no sagrado Dia do SENHOR. Louvaremos, Senhor, tal como o salmista, de todo o nosso coração; contaremos todas as tuas maravilhas. Em ti nos alegraremos e saltaremos de prazer; cantaremos louvores ao teu nome, ó Altíssimo (Sl 9:1-2). 

É, justamente, por esta razão, que nos alegramos sempre quando nos disserem: Vamos à Casa do Senhor (Sl 122:1), porque “este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sl 118:24). É uma alegria que excede a nossa compreensão humana, pois tem a sua origem e proveniência em DEUS para com os seus amados filhos, isto é, para connosco. Esta alegria transcendental leva-nos a fortiori a estarmos prontos e inteiramente disponíveis para servir no Reino de DEUS, com os nossos dons e talentos. A alegria de estar na Igreja é apenas uma parcela ínfima da responsabilidade da missão integral que os Cristãos têm para com a Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo (Mt 28:18-20). 

Com efeito, a obrigatoriedade de o crente estar na Igreja aos domingos não o iliba de outras responsabilidades eclesiásticas. Também não o isenta de estar na Igreja nos outros dias da semana para servir e, muito menos, onera o seu compromisso com DEUS em todas as dinâmicas da vida. O culto dominical não deve servir como um analgésico espiritual para aplacar a consciência temorosa ou desdobrar-se num desvelo alimentado por uma ânsia de legitimação religiosa. E por fim, estar na Igreja não deve servir de pretexto para encobrir astutamente as insuficiências espirituais ou de muleta para o “igrejado” que vive deliberadamente na prática do pecado. 

É importante estar na Igreja para servir e adorar ao nosso Eterno DEUS. No entanto, é mais importante coadunar a nossa vida com os impolutos Princípios e Valores do Evangelho, através de uma vida devotada, santificada e de comprometimento com a Palavra e Obra de DEUS. É completamente despida de qualquer valor espiritual a mera religiosidade, baseada numa cristandade profana e ímpia. Não tem qualquer tipo de mérito espiritual o legalismo hipócrita que assenta nos caprichos egocêntricos e insaciáveis do Homem. Da mesma sorte, não tem ainda qualquer tipo de importância espiritual o farisaísmo hipócrita, que visa apenas vender uma falsa imagem religiosa, com o intuito diabólico de inutilmente ludibriar os verdadeiros Cristãos e a Igreja do Senhor Jesus Cristo em particular. 

Sim, é importante estar na Igreja para servir e adorar ao nosso Omnisciente DEUS, insisto neste ponto. Mas, o mais importante, acima de tudo, é estar no centro da vontade de DEUS e viver diariamente de acordo com o Evangelho da Salvação do Senhor Jesus Cristo. Só assim, estaremos a honrar na íntegra a nossa soberana vocação e a demonstrar, desta forma, que realmente “nascemos de novo” e somos autênticos filhos de DEUS. 

Estive hoje, no Dia do SENHOR, na minha Igreja, a cultuar DEUS por tudo o que É, fez e representa na minha vida. A minha vida sem DEUS não tem qualquer tipo de expressão, valor ou significado. A transformação que DEUS operou em mim, através da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo na Cruz do Calvário, fez com que eu sou o que sou. 

Louvo a DEUS, sem medida, para todo o sempre, por esta graça imerecida da salvação que ELE amorosamente me concedeu. Estou-Lhe eternamente grato. E estar na Igreja para adorar e servir com alegria, especialmente no domingo, é o mínimo que posso fazer para agradecer ao Senhor Jesus Cristo. 

Em suma, apropriando-me das inspiradoras palavras do Apóstolo Paulo, digo convictamente com coração de louvor e exaltação ao Altíssimo DEUS: “ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1 Tm 1:17). Que assim seja. Assim sempre será no nome Bendito do Senhor Jesus Cristo.