O Dia da Mulher Africana


Hoje é o “Dia da Mulher Africana”. Ser mulher no nosso hostilizado, cruento, machista e injusto mundo não é uma tarefa nada fácil. Comporta enormíssimos riscos e obstáculos praticamente inultrapassáveis. O pior ainda é ser mulher africana. Ela carrega dolorosamente sobre si todas as desgraças deste mundo e com todas as implicações humano-sociais que isto acarreta no seu quotidiano e na sua autodeterminação. Continua ainda arbitrariamente a ser reduzida e votada cegamente à ignorância, à objectificação, ao abuso, à miséria, à prostituição, à violência e à violação, etc. 

Por isso, num dia como o de hoje, em que celebra o “Dia da Mulher Africana”, impõe-se uma genuína reflexão a todos os Homens de “boa vontade” no sentido de contribuir resolutamente para uma cabal melhoria da condição humilhante e deplorável em que se encontram a generalidade daquelas que constituem as nossas esposas, mães, avós, filhas, irmãs, tias, primas, companheiras e mulheres em geral. 

Quero, por ocasião  do nobre espírito deste dia, através das mulheres guineenses (ALI) e (AQUI), estender os meus profundos votos de reconhecimento e de um futuro ditoso para todas as nossas heroínas mulheres africanas, libertando assim definitivamente do jugo opressor em que elas são votadas ao longo dos séculos. Que assim seja.