Esta criancinha
atinada de quatro anos retratada na imagem carrega com ela uma tremenda e
infindável história de vida. Aprendeu muito cedo a desenrascar-se e a fazer
pela vida. Provém de uma família bastante humilde e pobre (LER). Considera-se, por isso, pobre, uma
vez que os seus progenitores eram pobres (fidju di coitadi i coitadi!).
Demonstrou, desde sempre, uma postura sisuda e responsável (LER). Nunca conscientemente desdenhou o
próximo. Nunca subordinou ou deixou-se subordinar por outrem. Nunca, naquilo
que estiver ao seu alcance e poder, deixou de prestar auxílio a quem dele
precisasse. Nunca relegou um dos seus substratos identitários de “coração de pomba”. Nunca
prejudicou ninguém. Nunca entrou em conflitos desnecessários. Nunca, da mesma
sorte, criou expectativas irrealistas e, tão pouco, deixou-se ludibriar pelas
ilusões efémeras do “presente
século mau”. Contentou-se sempre com aquilo que honestamente dispõe. É
bastante grato pelo dom da vida, saúde, família, amigos e oportunidades que vai
tendo diariamente, especialmente grato ao seu Omnipresente DEUS que lhe outorga
graciosamente todas estas comodidades e bênçãos terreno-celestiais (LER).
Esta humilde
criança foi sempre desprendida e aversiva ao materialismo e aos valores
mundanais. Nunca ambicionou honrarias dos Homens, mas procurou sempre
acomodar-se às coisas simples. Abomina tudo aquilo que entra em contradição com
os seus impolutos Princípios e Valores Cristãos. Teve, por assim dizer, de
forma subsumida, sempre os pés bem assentes na terra. Teve sempre o “coração
nas mãos”. Teve, desde o começo do seu percurso de vida, e vai ter
sempre com ele, o Eterno e Todo-Poderoso DEUS no seu coração para toda a
eternidade. Ama-O acima de todas as coisas, e não vê a sua vida fora dos seus
Santos desígnios, não obstante as contradições e contrariedades que vai
enfrentando da madrasta vida. Julga-se uma pessoa manifestamente feliz (LER). Julga, sobretudo, que inala a
felicidade e vive-a intensamente no seu dia-a-dia, bem como procura
sistematicamente transmiti-la aos terceiros que fazem parte do seu círculo de
amizade e relacionamentos. Esta criança hoje é já um adulto. Um jovem adulto (LER). Um autêntico homenzarrão em todos
os aspectos que, mesmo assim, continuou a encarnar holisticamente tudo aquilo
que outrora era. Esta criancinha, felizmente, sou eu[1] –
que sou o que sou pela graça de DEUS. Aleluia!