O
Presidente José Mário Vaz foi manifestamente derrotado nas urnas pelo povo
Guiné-Bissau, confirmando assim os postulados da Democracia Participativa no
sentido que o poder é exclusivamente do povo e reside apenas nele. É ele que
voluntariamente o delega nos órgãos de soberania para representá-lo e pode avocá-lo
para si quando as suas legítimas expectativas não estão a ser correspondidas na
íntegra pelo Poder Político (LER). O senhor José Mário Vaz, durante o seu conturbado e faccioso mandato, ficou
bastante aquém daquilo que são as prerrogativas constitucionais de um
Presidente da República no nosso sistema político (ALI)
e (AQUI). Por isso, foi duramente penalizado pelo povo guineense. É, sem dúvida, o
grande derrotado nestas eleições presidenciais. O senhor José Mário Vaz sai do Palácio
da República sem honra nem glória. Sai pela porta dos fundos. Saí para nunca
mais carregar a nossa Res Publica. Sai para não deixar saudades nenhumas. E, por fim, sai para ser julgado pela História. É mesmo fim de um ciclo político. Era um desfecho
previsível.