“Bendito seja Deus que
faz com que a vitória de Cristo seja vista também nos nossos trabalhos. Por
nosso intermédio vai Deus espalhando por toda a parte o perfume do conhecimento
de Cristo. Nós somos como o aroma de Cristo para Deus, tanto para os que se
salvam como para os que se perdem. Para uns este perfume é mortal: leva-os à
morte; para outros é perfume de vida: dá-lhes a vida. Quem é que estará à
altura de uma tal missão? Nós não somos como muitos outros que fazem negócio
com a palavra de Deus. Nós falamos com sinceridade diante de Deus que nos
enviou, em união com Cristo.
Será que com isto estamos outra vez a
elogiar-nos a nós próprios? Porventura temos necessidade, como alguns têm, de
pedir que nos passem cartas de recomendação ou de vo-las enviar da nossa parte?
A nossa carta de recomendação são vocês mesmos. É uma carta escrita no nosso
coração e que pode ser lida e conhecida por todos. É evidente que vocês são uma
carta de Cristo que nos foi confiada. Foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito
do Deus vivo. Não uma carta gravada em pedras, mas em corações humanos.
Temos esta certeza em
Deus por meio de Cristo. Não queremos com isso mostrar que é pela nossa
capacidade que fazemos estas coisas. Pelo contrário, a nossa capacidade vem de
Deus. Ele é que fez com que nós pudéssemos estar ao serviço da nova aliança.
Não é uma aliança fundada na lei escrita, mas no Espírito de Deus. Pois a lei escrita
produz morte; o Espírito é que dá vida [1]”.
[1] (Apóstolo Paulo, in A Bíblia Sagrada, 2 Coríntios 2:14-17; 3:1-6, Versão, A Boa Nova Em Português Corrente, Lisboa, Sociedade Bíblica de Portugal, 2004).