É preciso que todos os
guineenses patriotas se mobilizem com determinação para travar a ditadura de
Umaro Sissoko Embaló, sob pena de triunfar definitivamente o leviatã no nosso
país. Tudo tem um limite. Sissoko já ultrapassou todos os limites inultrapassáveis
e inimagináveis nestes seus anos de presidência. Não respeita a Constituição da
República. Pisa, de forma reiterada e flagrante, na nossa democracia
participativa. Usurpou praticamente todos os poderes dos órgãos da soberania do
país, autoproclamando-se como “único chefe da Guiné-Bissau”.
Hoje, infelizmente, não
há liberdade de expressão que outrora havia no país. Quem ousa criticar
abertamente Sissoko é ameaçado, perseguido, espancado e preso de forma
arbitrária. Assembleia Nacional Popular foi dissolvida por ele, violando todas
as disposições legais e constitucionais do país, que não lhe permite tal
aberração (LER). Está a usar todas as instituições e aparelho de Estado para perseguir o PAIGC
e, particularmente, o seu líder e Presidente do Parlamento – Engenheiro
Domingos Simões Pereira (DSP).
Todas estas graves
violações da Constituição e de Direitos Fundamentais têm a manifesta aprovação
das chefias militares que temos no país, sobretudo do Chefe de Estado Maior das
Forças Armadas, Biaguê Na Tam, e alguns políticos traidores da nossa pátria
amada. Umaro Sissoko Embaló corrompeu-lhes com o dinheiro sujo para assim poder
continuar a esmagar, sem dó nem piedade, o nosso povo. Chegou o momento para
todos os guineenses patriotas se unirem para dizerem basta da ditadura de Umaro
Sissoko Embaló na Guiné-Bissau! Fora, os golpistas que o povo não quer!
Para isso, tal como
oportunamente dizia o Engenheiro Amílcar Lopes Cabral neste brilhante discurso
nos longínquos anos de setenta (VER), precisamos libertar o nosso povo da ignorância e do medo generalizado.
Devemos deixar de ter medo do regime implacável e ditatorial de Sissoko e
enfrentá-lo com a força da Democracia. E também não devemos ter medo dos
militares vendidos e dos políticos corruptos da nossa praça pública. Em suma,
precisamos urgentemente de salvar a Guiné-Bissau do absolutismo de Umaro
Sissoko Embaló e de todos os malditos traidores da nossa pátria que estão a
maltratar o nosso povo, condenando-o à pobreza, à ignorância, à arbitrariedade
e à morte.