Por imperativo de consciência voltei novamente a publicar
no meu jornal favorito, o Observador (ALI) e (AQUI),
tendo em conta as importantes eleições brasileiras que se realizam já amanhã.
Como lusófono, e sobretudo amigo do Brasil, sinto-me compelido a partilhar a
minha modesta opinião sobre a enraizada e alarmante crise político-governativa
que se vive neste momento no país do samba. Tenho estado, desde a primeira
hora, a acompanhar de perto a preocupante campanha eleitoral e as utópicas
propostas dos candidatos/partidos para todos os gostos. Se fosse brasileiro não
hesitaria votar em branco, sendo assim congruente com a minha ideologia
Evangélico-Crista, procurando não legitimar com o meu precioso voto nenhum dos
propostos candidatos/partidos. O Brasil está a correr sérios riscos de uma
eventual instabilidade político-governativa, sobretudo de uma sublevação
militar, fazendo fé nas notícias que têm vindo a ser veiculadas pela imprensa
internacional.
Espero, de facto, que estas previsões sejam irrealistas.
Espero mesmo que sim. Vou estar aqui a torcer para que tudo corra bem e que o
nosso "país irmão" consiga realmente reencontrar-se,
reconciliar-se e redimensionar-se na senda do desenvolvimento para o bem-estar
de todo o afável povo brasileiro.