Já tenho comigo as Confissões de Santo Agostinho.
Tenho comigo a obra que tanto desejava ter de a uns tempos para cá. Tenho
felizmente um grande clássico de Teologia e um dos maiores vultos da
milenar história do Cristianismo. Tenho comigo uma das mais emblemáticas,
brilhantes, importantes, estudadas e influenciadoras obras da história da
Humanidade. Segundo o historiador protestante Campenhausen, citado por Hans
Küng em Os Grandes Pensadores do Cristianismo (LER), “Agostinho é um génio, é o
único padre da Igreja que pode reclamar o título atribuído pela Modernidade às
personagens célebres”. E mais, tanto para o bem como para o mal,
influenciou decisivamente a teologia e a religiosidade ocidentais como nenhum
outro teólogo. Por isso, todos aqueles que são amantes de Teologia,
independentemente das suas denominações, orientações ou convicções
doutrinárias, deveriam impreterivelmente conhecer um pouco do pensamento de
Santo Agostinho.
Depois de ter lido “A Cidade de Deus” do
Doutor da Igreja (LER), sinto-me novamente compelido em
mergulhar nas suas Confissões, tal como já estou a fazer. Espero, com a graça
Divina, terminar esta penetrante leitura nos próximos dias. Assim espero
mesmo.