Esta comovida afirmação do Papa
Bento XVI encerra a postura serena como os servos de DEUS lidam e encaram a
morte (LER). O velho Simeão, homem justo e temente a Deus, esperou longos anos pela "consolação de Israel"; mas ao
avistar e tomar nos seus braços o menino Jesus, sentindo realizada a profecia
de que não morreria sem ver Cristo, exclama: "agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua
palavra" (Lucas, 2:25-32 [LER]). O Apóstolo Paulo, prevendo a sua eminente morte, escreveu uma das mais
belas e inspiradoras profissões de fé, nestes termos: “quanto a mim, chegou a hora de oferecer a minha vida em sacrifício e o
tempo da minha morte aproxima-se. Lutei pela boa causa, percorri o meu caminho
e guardei a fé. Só me resta agora receber a merecida recompensa, que o Senhor
me dará no dia do juízo. Ele é o juiz justo e há de dar-me essa recompensa não
só a mim, mas também a todos aqueles que esperaram com amor a sua manifestação
(2 Timóteo 4:6-8). A morte para os Cristãos não é o fim, mas o começo de
uma nova dimensão da vida – a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor e
Salvador (Romanos 6:23).
Apesar do Emérito Papa Bento XVI
estar a viver "um lento declínio das
forças físicas", tal como o próprio afirma, espero que o seu homem
interior continue a renovar diariamente (2 Coríntios 4:16); e que este "último troço de estrada" em "peregrinação para Casa” seja realmente
bastante suave.